Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
As religiões e a Lavagem cerebral
A crença em Jesus é um auto-convencimento circular que pode evoluir para o fanatismo, abrir mão do direito de questionar e substituir a realidade por alguma fé irracional...
A crença em Jesus é viciante e que afeta o cérebro de maneira semelhante a drogas, como:
O álcool, a cocaína e a heroína. Ao longo do tempo a crença em Jesus faz com que a o individuo precise aumentar o seu consumo diário, e quando Jesus é retirado, o místico tem reações equivalente a do dependente quimico.
Além disso, existem as reincidências e os efeitos de longo prazo que a crença em Jesus impõe sobre o cérebro místico.

Como a realidade e as crenças religiosas são processadas por diferentes estruturas do cérebro. Para o místico pouco racional, não é necessário que as suas crendices sejam confirmadas pela realidade dos fatos.
Esse é o motivo porque mesmo pessoas cultas e inteligentes acreditam em “Livros Sagrados”, na vida depois da morte, em isolar o azar batendo na madeira, no “livre Arbítrio”...
Embora a crença em Entidades seja só a troca de um mistério por fantasias, quando os dados e as crenças religiosas entram em conflito, o cérebro do místico prefere as versões religiosas e ignora a realidade incomoda.

Além do cérebro místico viver atolado em crenças irracionais, operar independente da realidade, ignorar as evidências contraditórias e negar o que prejudica as suas crenças.
Como o cérebro do místico ainda usa o modo de pensar dos animais.
Tem uma fé inabalável, e acredita nos MITOS que des da infância foram implantados em sua mente. O místico não passa para a fase onde se faz comparações, se questiona e se compara com a realidade.
Até porque, os camelôs da fé realizariam uma “Lavagem cerebral”, “Estupro da Mente” ou “Reeducação Ideológica” no místico, em três etapas:

1- Inicialmente, no chamado “Colapso forçado” ou “Descondicionamento”, se rompe os laços do indivíduo com o seu passado e se apaga o que possa prender o individuo as suas origens...

2-Depois que o “Colapso forçado” desconectou a mente do místico do que vinha moldando as suas ações/reações; e feita a “Submissão e identificação”; onde o místico é estimulado simpatizar com o Pastor e achar que o Pastor seria o seu “Grande benfeitor” ou libertador.
Pois o Pastor o emanciparia de um passado tenebroso e lhe ofereceria a imperdível oportunidade de levar uma vida nova e autêntica.
Sendo que o místico ao adotar o modo ensinado pelo Pastor, se tornaria um dependente psicológico, que funcionaria segundo as “orientações” do seu manipulador.

3- Durante o “Recondicionamento”, o Reeducador “Reconstrói” a mente do místico segundo a ideologia que ele professa.  E o místico uma vez “Reeducado” ou “Robotizado” se torna incapaz de separar o seu modo de pensar das concepções que lhe foram impostas.

A programação infiltrada pelos religiosos no cérebro do místico, consiste em sugestionar o subconsciente do místico de maneira constante, emocional e irracional até aniquilar a capacidade de pensar; apagar a faculdade de discernir e tornar o místico incapaz de questionar.

As técnicas usadas pelos grupos religiosos são semelhantes às que foram usadas por Hitler e as que os Chineses realizam com os que se atrevem contestar as regras do regime comunista.
Pois a lavagem cerebral desses facínoras explora diversos instintos do psiquismo humano, tais como: O “Instinto de submissão ao líder”, o instinto do “Quem vem lá”? O instinto de conservação. O instinto gregário, os Conflitos emocionais, etc.
E o cérebro mágico do místico termina acreditando nas versões mais absurdas.

O “Instinto gregário”, também chamado de “Senso social do ser humano” é um valor básico e indispensável, até porque, ninguém se realiza senão em sociedade.
A gregariedade (necessidade de seguir o grupo), o desejo de se agrupar, a vontade de não parecer diferente e a necessidade de fazer as coisas da maneira certa, pode ser tão forte que o místico termina fazendo de forma incondicional, o que o Pastor determina.

O “Instinto de predomínio” é uma tendência inata a dominar e comandar em posições de prestígio. E essa tendência é explorada pelos agentes da lavagem cerebral, que sabem desenvolvê-la como uma forma de condicionamento.

Os “Conflitos emocionais” ou dificuldades de adaptação, são explorados durante o processo de “reeducação” e se excita os brios do místico, assim como, se convence o místico de que ele cometeu culpas graves, de que ele precisa se redimir, se castigar…
E de que o líder seria o seu único e “verdadeiro mestre”.

Para fazer adeptos ou realizar alguma lavagem cerebral no místico, e comum o Pastor usar táticas de coação disfarçada de atitude piedosa, explorar os instintos naturais do místico, amedrontá-lo, ou o cativar pela assistência que presta no campo da saúde, da economia, do emprego... Essas atitudes não raro atenuam ou apagam o senso crítico do beneficiado.
O pesquisador Italiano Michele C. Del, depois de realizar longos e aprofundados estudo.
Em seu livro, “Apologéticas Seitas e Heresias” põem em evidência as peculiaridades mais usadas. Sendo que a sociedade não tem noção exata de quanto esse procedimento está em voga. O livro apresenta numerosos casos de lavagem cerebral exercidas pelos Pastores.

Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 26/08/2009
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