Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Como o “cérebro” de BARRO do místico poderia entender o cérebro evolutivo do ateu?

È tão impossível o cérebro irracional e mágico do místico entender que, Jesus Cristo não passa de mitologias que foram transformadas por Constantino num Deus humano, como seria:
Um mineral entender um vegetal!
Um vegetal entender um animal!
Um animal entender um ser humano!
E um ser humano entender um gênio!

Até porque enquanto o ateu lúcido seria o Universo se tornando consciente, tentando conhecer e compreender a si mesmo...
Sendo responsável pela sua evolução. Decidindo o futuro da sua própria espécie. E não permitindo que o medo, a dúvida ou o instinto substitua a realidade por alguma versão mitológica...

O místico assombrado pela morte, pela vastidão da eternidade, e que necessita de proteção, de esperança e de versões agradáveis...
Seria o chamado “HOMEM MÉDIO” de José Ortega.

Que seriam aqueles que não têm opinião própria...
Que exigem pouco...
Que tem predisposição intelectual para acreditar...
Que não gosta de investigar...
Que não se importa de viver algemado as crendices e aos resquícios de alguma lenda irracional...
Que “pensaria” de forma emocional e alheia aos mecanismos da razão.
Que Tentaria “explicar” o que nem mesmo consegue entender.
E que prefere acreditar nas versões brilhantes dos “Livros Sagrados”.

Sendo que no Admirável mundo do futuro haverá lugar para os que só realizam tarefas repetitivas, detestam estudar, tem dificuldade de se adaptar as novidades ou espera que algum “amigo imaginário” o ajude...

Até porque a medida que a ciência for sofisticando as tarefas do dia a dia, os humanos rústicos e primitivos deixarão de ter serventia, ainda que como alguma possível “Reserva Humana”...

No tecnológico, globalizado e super povoado mundo do futuro, será preferível recorrer às soluções científicas, do que a rusticidade genética...

Tanto a lucidez racional como a ciência investigativa seriam o caminho mais rápido para descobrir e entender o Universo, e não alguma fé irracional que despreza a Realidade, a Coerência e a Lógica, mas valoriza o Simbolismo.

Graças à racionalidade, ao bom senso, ao conhecimento e a insaciável curiosidade humana, hoje estamos mais perto da verdade do que das mitologias de um passado jurássico e soterrado pela poeira do tempo...

Só o Conhecimento cientifico pode nos conduzir à Realidade!
E a fé irracional do místico não passa de fantasia e de uma crença ingênua e quase infantil em supostas Entidades divinas...


 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 14/11/2009
Alterado em 24/05/2012
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