Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
O cristianismo prejudicou Roma, Portugal e Alexandria?
Se “Toda nação cujo Deus é o Senhor é bem aventurada”, por que Roma, que foi o maior império do mundo, enquanto era pagã, assim que aceitou o cristianismo, se transformou num País medíocre?

No século XIV tanto as riquezas como a cultura estavam na Itália, na Germânia e Flandres; mas em 1307, a “Ordem de Cristo”, (antiga “Ordem dos Templários”), fugiu para Portugal, levando intelectuais e conhecimentos; em 1416, com Henrique Terceiro já “Grão-Mestre”; a organização de Padres soldados conseguiu chegar a Damasco pelo mar, e sem precisar enfrentar os muçulmanos, que controlavam os caminhos (por terra) para Jerusalém.
E em 1492, tendo cerca de 170 mil judeus expulsos da Espanha se refugiado em Portugal, o minúsculo Portugal se tornou uma das mais cultas, desenvolvidas, corajosas e produtivas potências marítimas do mundo antigo. Uma nação cujas Naus trouxeram das colônias portuguesas uma riqueza sem conta em ouro, pedras preciosas e produtos primários. E que abrigou aventureiros “capazes de andar por mares nunca dantes navegados”.

Todavia em 1545 o Concílio de Trento e a “Contra-Reforma papal” fizeram com que Portugal desmoronasse, parasse no tempo, perdesse o seu poder militar, político, financeiro e cultural; e se transformasse no país mais pobre da Europa. As perseguições às bruxas, aos Ateus, aos judeus, aos mouros e aos cientistas, arruinaram Portugal de tal forma, que paralisou seu comércio, destruiu sua indústria, deu um golpe mortal na agricultura portuguesa e fez com que Portugal não compartilhasse do fermento científico e tecnológico que borbulhou em outras nações da Europa. Bem como, permanecesse estagnado por séculos.
Em 1917 o atraso continuou com as ditas "aparições" da Nossa Senhora de Fátima.
                                      
Em 415 d. C., após Hipatia de Alexandria, a bela filha de Theon, última grande matemática da Escola de Alexandria, uma referência em filosofia, astronomia, lingüística, gramática, poesia, música e outras atividades, ter sido torturada e assassinada pelos cristãos incitados pelo psicopata e fanático “Bispo Cyrilo”, os pesquisadores e filósofos se mudaram para a Índia ou a Pérsia, fazendo com que Alexandria deixasse de ser o grande centro de ensino cientifico do Mundo Antigo.

Carl Sagan denunciou que, Há cerca de 2000 anos, emergiu uma civilização científica esplêndida, cuja base estava em Alexandria, e que tinha grande chance de florescer; mas com o aumento progressivo do poder da Igreja, após o assassinato de Hipácia em 415, e a Biblioteca de Alexandria ter sido destruída; milhares de preciosos documentos foram queimados, perdendo-se para sempre todo o progresso científico e filosófico da época.
E lembrou que em 391 d.C o Arcebispo Teófilo afirmou que: Se algum livro contestar a Bíblia ele deverá ser destruído; e se confirmar o que a bíblia mostra, não tem serventia, pois já temos a Bíblia. E assim sendo, o melhor seria destruir todos os outros livros...
Como no passado era difícil e perigoso armazenar as idéias, os fatos ou as descobertas que pudessem colocar a Bíblia em desvantagem, a solução foi usar os chamados “Arquivos vivos”.

Leia "Jesus foi ASSASSINADO, ou morreu devido à crucificação?"

Em http://www.calameo.com/books/00034268051d0e4d0af03


Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 04/10/2010
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