Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Desvendando a farsa dos patriarcas terem vivido muito
 
Se os cristãos não tivessem ALONGADO a idade dos Patriarcas, ao INVÉS do mundo ter os 6000 anos que a Bíblia afirma, o mundo teria apenas pouca mais de 2600 anos...

Como apenas 52 gerações são poucas para preencher o tempo que separam a fabricação do Adão, até o reinado de Herodes, a solução cristã foi desprezar que em poucos anos as ninfetas já estão aptas para terem filhos.
Ignorar que até o século XVI a “média da vida humana” era de apenas 35 anos...
E inventar que os personagens bíblicos teriam vivido muito, por exemplo:
Matusalém teria vivido 969 anos, Noé teria vivido 950 anos, Adão teria vivido 930 anos, Sete teria vivido 912 anos, Lameque teria vivido 777 anos, etc.

Sendo que em 1650 o Bispo James Ussher, calculou que a Terra foi criada às 9h da manhã de 23 de Outubro de 4004 antes de Cristo.
E em 1:7 Mateus afirma que, De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são 14 gerações; e desde Davi até a Deportação para Babilônia, 14 gerações; e desde a deportação para Babilônia até o Cristo, 14 gerações...

Além da genealogia de Jesus em Mateus ser diferente da do Lucas, não apenas nos nomes que são outros, como o número de gerações não coincidir, pois em Mateus, de Abraão a Jesus, há 42 gerações, e já em Lucas são 55 gerações, uma diferença de cerca de 300 anos, as 42 gerações relatadas por Mateus entre Abraão e Jesus, visão destacar a simbologia do número 42 (3 x 14), e fingir que em Cristo se cumpre todas as promessas feitas a Israel.

Tanto o “Adapte-se ou morra”, como a Evolução, a Geriatria, a “Síndrome da Fragilidade”, fósseis como o do ancião H. Heidelbergensis, e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), provam que quando os humanos antigos chegavam aos 50 anos de idade, eles já estavam com o corpo rateando, devido à velhice prematura pelo: pelo excesso de carga a que eram submetidos des da infância, o caminhar excessivo, a enorme energia gasta com trabalhos braçais, os desgastes causados no quadril e nas vértebras, a osteoporose, a falta de higiene, o estresse, as doenças provocadas pelos casamentos com parceiros da mesma raça, aldeia ou família; e a alimentação humana ser pouca variada, pobre em hidratos de carbono, e à base de gordura animal.

E não podemos esquecer que antigamente a vida dos humanos era mais difícil, sofrida, sem confortos, sem higiene, sem anestesia, sem riquezas, e muitos não passavam de “escravos” econômicos ou fanáticos dispostos a morrer por absurdos.

Só quando a ciência finalmente pode estudar o corpo humano e as causas da morte, sem que os cientistas fossem perseguidos, foi que se entendeu que as doenças não são “castigos divinos”, a expectativa de vida humana aumentou, se chegou aos 77 anos atuais; houve uma melhora na qualidade de vida dos cidadãos, surgiram os fármacos, se descobriu a anestesia, os antibióticos, a assepsia cirúrgica, e hoje se pode até usar “células-tronco”.
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 22/10/2010
Alterado em 21/12/2015
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