Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
A CRENÇA NUM DEUS ÚNICO É ANTERIOR A ABRAÃO

Embora tenhasido encontrado um grafite hebraico do século VIII a.C. com a inscrição Yahweh e sua Asherah, a Bíblia FALSIFICOU que Abrahão foi o primeiro a crê num Deus único...

Mas o fato de que no passado houve muitas religiões, prova que os antigos acreditavam em diversos
Deus e não num único Deus, pois senão não teriam havidos tantas divindades.

Após 539 a.C. Esdras transformou a expulsão dos Hicsos, na “gloriosa “FUGA” do Egito; os 40 anos de cativeiro babilônico foram transformados no Êxodo bíblico, os hebreus passaram a se chamar “judeus”, e se começou cultuar um único Deus.

O Deus (YHWH) é um plagio do antigo Deus da Pérsia (Mazda), pois na antiga Pérsia (atual Irã), a religião estatal era o mazdeismo, que foi fundado por Zoroastro, a mais de 3000 anos.

O zoroastrismo é a primeira religião quase "monoteísta" de que se tem noticia, já que admitia dois princípios eternos, Mazda e Ahriman, o primeiro bom e o segundo mau.

Mazda significa: "O QUE É", “EU SOU”, ou "O ETERNO", e a Bíblia adaptou o “EU SOU” para "YHWH", e depois mudou para o hebraico "Javé".

A revelação de que (Ouça Israel, o seu Deus ADONAI é um só...); é dada pelo Shemá.

Já a crença num único Deus invisível tem haver com os hebreus vagarem pelo deserto, e ser mais fácil não carregar muitas imagens...
Bem como, com a crença em Deus estar em todas as partes...

Tanto o “zoroastrismo” como a crença no Deus Sol Aton, são anteriores a Abraão.

E há cerca de 3360 anos, o faraó Amenófis IV, que mudou o nome para “Akenaton”, já havia tentado transformar a politeísta religião egípcia numa crença monoteísta, bem como, tentado fazer com que o “Deus Sol Aton” fosse considerado o único Deus existente.

Mas como um “Deus único” é um Deus distante e de difícil acesso (principalmente se o indivíduo for analfabeto ou se sentir impossibilitado de acessar o seu Deus por via "direta").

E devido Akenaton ter reduzido o poder dos sacerdotes de Ra, de Amen, e das divindades, Sinouhé terminou envenenando Amenófis IV; os devotos do Deus Sol Aton foram exterminados, e o Egito voltou a ser politeísta.

Sinouhé nasceu por volta de 3360 anos atrás, foi o irmão gêmeo de Amenófis IV, que quando bebê foi colocado numa cesta e deixado no Rio Nilo pela sua mãe...

As conturbadas vidas de Sinouhé e o seu irmão Amenófis IV são contadas
no que sobrou de um Relatório, e do didático Livro “O Egípcio”.

Sinouhé foi um dos primeiros médicos que dominou a técnica de abrir crânios, e quem trouxe para o Egito o segredo do aço hitita.

No “Hino ao Sol” é possível ler a seguinte descrição:

"... E assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia, seus olhos avistaram um disco brilhante pousado sobre uma rocha, e o mesmo pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura.
O faraó se colocou de joelhos ante o disco”.

No “Hino ao Sol III”, o faraó Akenaton continua a sua narração dizendo:

Oh! Disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração, e minha vontade parece tua.
Oh! Disco de fogo que me iluminas e teu brilho e a tua sabedoria são superiores à do Sol.
Depois da visão que teve, o faraó Amenófis IV mudou seu nome para “Akenaton”, e tentou transformar a politeísta religião egípcia numa crença monoteísta de apenas um único Deus.

Canaã dependia da chuva; para os cananeus a chuva era o sêmen de Deus caindo sobre a terra, tornando-a fértil; e até 750 a.C. os habitantes de Canaã cultuavam o Deus Dagom da chuva e da agricultura.

As TABULETAS de EBLA confirmaram o culto de deuses pagãos, tais como Baal, Dagom e Aserá...

Sendo que a lenda de ABRAÃO teria acontecido com o antiguíssimo Deus natureza Ea, e não com o Deus JAVÉ, da Era de Carneiro dos Israías.

E tanto ABRAÃO como a sua família acreditassem em Horóscopo, em Amuletos, e praticavam Bruxaria, Idolatria, Magia Negra, Necromancia, Ocultismo, etc.

Um estudo feito no Wellcome Trust Centre for Neuroimaging, no Institute of Cognitive Neuroscience da University College London, e publicado na revista Nature Neuroscience, provou que a maioria em vez de processar a realidade apenas capta as “informações” de forma fantasiosa e moldada pelo que desejam acreditar.



 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 02/06/2011
Alterado em 23/05/2012
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