Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
O “Pedro Pedra” NÃO foi o primeiro PAPA
 
“A NEGAÇÃO DE PEDRO” seria uma fraude?
 
Como o Evangelho de Marcos, que foi o primeiro Evangelho, não narra o nascimento sobrenatural de Jesus; e não afirma que Jesus é Deus; embora a vida de Jesus seja uma “historia de pescadores”, e não uma biografia, para suprir o Evangelho de Tome afirmar que o discípulo ao assimilaras os ensinamentos se torna igual ao mestre; o João inventou a divindade de Jesus.
 
 
Considerando que o SUICÍDIO é um PECADO gravíssimo, e não alguma suposta oferenda que traria a redenção para a humanidade; e já que des da Torá escrita não havia mais fundamentos para que os sacrifícios de humanos fossem realizados.
Fica evidente que Deus não mandaria o seu primogênito para uma missão suicida no planeta Terra; até porque, o imortal Jesus que poderia reviver quantas vezes desejasse; não foi sacrificado pelos romanos, mas sim, teria se suicidado, ou apenas tirado um “cochilo”...
 
Além da pericope sobre o Pedro negar Jesus 03 vezes, ter sido inventada séculos depois do que é narrado, e com o objetivo de impedir que os sofridos cristãos fraquejassem...
“A NEGAÇÃO DE PEDRO” é o nome que se dá ao episódio onde supostamente o Pedro teria negado por 03 três vezes conhecer Jesus.
 
Durante a “Última Ceia” com os apóstolos Jesus teria afirmado ao Pedro que ele iria negar conhecê-Lo; teria afirmado que ele o renegaria antes que o galo cantasse pela manhã; e teria afirmado que o Pedro o negaria por 03 vezes...
 
A primeira negação do Pedro aconteceu logo após Jesus ter sido preso, e uma mulher ter reconhecido o Pedro como sendo um dos seguidores de Jesus.
Quando a mulher afirmou que: Este também estava com ele”, o Pedro negou, dizendo: Não o conheço, mulher.
A segunda negação do Pedro aconteceu quando uma criada tornou a dizer aos que ali estavam: Este é um deles. Mas de novo o Pedro negou conhecer Jesus.
A terceira negação do Pedro aconteceu para diversas pessoas, é foi ainda mais enfática, pois o Pedro acaba praguejando e jurando em falso.
Mas após o Pedro ouvir o galo cantar, ele se lembrou da profecia feita por Jesus sobre negá-lo por 03 vezes. Esse incidente que é conhecido pelos cristãos como “O ARREPENDIMENTO DE PEDRO”, não passa de uma tentativa de força o cristão continuar se agarrando a sua fé...
 
A “morte” de um Deus que poderia reviver quantas vezes desejasse é muito estranha.
Se Jesus já saberia que o Pedro ia negá-lo três vezes; já saberia que o Judas iria trair-lo; e já saberia quando, e quem iria matá-lo.
A moral dessa mitologia seria que o imortal Jesus não foi sacrificado pelos romanos, mas sim, teria se suicidado, ou apenas tirado um cochilo...
 

São Pedro ter sido crufificado de CABEÇA PARA BAIXO é só um marketing

 
A versão do Nero ter crucificado São Pedro de cabeça para baixo, é só uma pseudo-epigrafia.
Para forjar que Jesus existiu e imprimir um caráter histórico ao que foi inventado, o Novo Testamento usou a tática de anexar pessoas famosas ou fatos marcantes do mundo real, como tendo acontecido junto com as mitologias religiosas.
 
        
São Pedro não foi um Papa romano por 25 anos; a CRUZ INVERTIDA seria o símbolo do satanismo; e ao fazer experimentos com cadáveres, o Da Vinci verificou que não passa de fraude, tanto a versão do Bartolomeu, como a do São Pedro (no ano de 68) ter sido crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana.
 
Embora o Coliseu (ou “Anfiteatro Flaviano”), só tenha começado ser construído em 72 d.C, (por Vespasiano, que usou o butim retirado do Segundo Templo de Jerusalém); só tenha ficado pronto em 82 d.C. durante o governo de Domiciano...
E o Nero tenha se suicidado em 09 de junho de 68.

E o Nero não tenha sido um perseguidor dos pouquíssimos Cristãos que existiam; para fingir que Jesus existiu, a Igreja forjou que o Imperador Nero mandou torturar os cristãos no Coliseu...

 
Todavia se a existência do Nero provasse que Jesus Cristo de fato existiu, então a existência da Cidade de Nova Iorque e do edifício Empire State Building, provaria que a história do King Kong é real...
 
Os romanos não perseguiram os Cultos cristãos; e o problema dos Imperadores romanos com os cristãos foi POLÍTICO, pois existia o culto à imagem do Imperador, que era visto como um semideus, a exemplo do que ocorriam nas Monarquias helenísticas e com os faraós egípcios...
Sendo que os cristãos além de não respeitar as crenças de outras culturas, ameaçavam os romanos com o Inferno (como faz até hoje os protestantes).
 
Mesmo assim, a Bíblia usa o marketing de fazer os primeiros cristãos de coitadinhos, e de venerá-los como vítima dos “poderosos” romanos. Pois os iludidos NECESSITAM acreditar nas confortantes versões religiosas, e se elas são verdadeiras ou lendas, isso é secundário.
 
A queima de incenso ante a imagem do Imperador era apenas uma prova de lealdade, como hoje seria cantar o Hino Nacional, todavia os cristãos em nome de seu monoteísmo intransigente se recusavam participar das cerimônias onde o Imperador romano era venerado, e em conseqüência dessa recusa, eles eram vistos pelas autoridades como súditos infiéis ou insubmissos.
 

Quem se refugiava nas Catacumbas romanas eram os criminosos e fugitivos; e não os corajosos e fanáticos cristãos; mas para convencer os iludidos de que Jesus era tão divino quanto os deuses que eles estavam deixando de acreditar, os Evangelhos acrescentaram diversos detalhes fraudulentos as suas narrativas.

 
Segundo os historiadores Suetônio e Dione, a primeira tomada de posição do Estado Romano contra os Cristãos, foi uma simples expulsão, e remonta a cerca de 50 d.C, quando o imperador Cláudio mandou expulsar os religiosos que estavam continuamente em litígio entre si, por causa de certo “Chrestos” que estava sendo endeusado pelo povão.

 

Além do Pedro ter negado Jesus por 3 vezes; Jesus ter chamado o Pedro de "pedra de tropeço"; e o Pedro ter virado pó; as versões bíblicas do gênero literário “midráxico” seriam narrativas de caráter Sapiencial, que misturam fatos com lendas, para fingir que Jesus existiu.

Pois a Bíblia está infestada de PERSONAGENS importantes ou de acontecimentos extraordinários, que são usados como “provas” dos causos relatados.

 
O analfabeto PEDRO NÃO FOI NEM MESMO O PRIMEIRO “BISPO DE ROMA”.
 
Antigamente só os anciãos cultos e serenos exerciam a liderança religiosa, e não algum indivíduo “cabeça-dura”, impulsivo, rude, imprevisível, e analfabeto como o mitológico pescador Simão. São PEDRO nunca esteve em Roma. E tirando a Igreja Romana, as outras cristandades nunca deram credito as mitologias inventadas sobre o rude, casado, e analfabeto “Pedro coração de pedra”.
 
                    
Embora o substantivo masculino Pedro (petros) não seja o mesmo que o feminino singular pedra (petra); como Jeová teria deposto o Prefeito Sobna e dado a Heliacim as Chaves do Céu, sendo que se Heliacim abrisse as portas do Céu ninguém as fecharia, e se as fechar, ninguém as abriria...
A Igreja Católica usou a lenda de Heliacim, a “ROCHA SAGRADA” do mitraísmo; o Deus PETRA do “LIVRO DOS MORTOS”, que seria o guardião das chaves dos Céus; e a historia de Simeon para inventar o Arquétipo Pedro, e fazer os católicos acreditarem que o Papa seria o representante máximo de Jesus aqui na Terra...
 
Ainda que o Apóstolo Simão tivesse sido chamado por Jesus, nos anos 30...
A versão do Anuário Pontifício afirmando que o Pedro começou o seu papado no ano 30, ou seja, 03 anos antes do Dia de Pentecostes, e 03 anos ANTES de Jesus ter sido crucificado; não passaria de mais outra fraude.
 
A versão do Pedro ter sido o primeiro Papa, e o “Tu és Pedro, e sobre está pedra edificarei a minha Igreja”; são artimanhas fabricadas no século II para ofuscar a imagem de Jesus Cristo.
 
Do ano 30 a 67 d.C. os cristãos romanos eram poucos, e o Paulo ter repreendido o Pedro na frente de todos, depois que eles saíram da reunião, em Jerusalém (Gálatas 2:11), prova que o Pedro não foi Papa.
 
Em 14:34-42, Marcos questionou, EM QUEM DEVEMOS EXERCER A FÉ, A FIM DE OBTER SALVAÇÃO, EM PEDRO OU EM OUTREM MAIOR DO QUE ELE?
São Lino 67 d.C a 76 d.C. não foi nomeado por Pedro como seu "sucessor", pois como o João continuou VIVO por mais de 30 anos DEPOIS da morte de Pedro; e o João sendo um dos "12 Apóstolos de Jesus", ele seria SUPERIOR a todos os outros que não fossem apóstolos.
Em 49 da era cristã, quem presidiu o “Concílio de Jerusalém” (o marco da ruptura do judaísmo com o cristianismo), foi o ardiloso Paulo, e não o Pedro rústico e com coração de pedra; sendo que o Paulo foi infinitamente mais importante para o cristianismo do que o descontrolado e analfabeto Apóstolo Pedro.

Os primeiros CONCÍLIOS ou Sínodos, como o Concílio de Jerusalém de 51, não reuniu todos os Bispos da Igreja, pois foram reuniões de natureza apenas Regional.

 
Entre 56 e 58 Paulo escreveu a “EPÍSTOLA AOS ROMANOS” onde enviando saudações para 26 pessoas, mas o Pedro sequer é mencionado.
Se Pedro tivesse sido o Papa de Roma, no ano 64, o Paulo não teria sido oficialmente executado.
 
Pedro é citado estando em Jerusalém (At.8:1), em Samaria (At.8:25), em Lida (At.9:32), na Cesaréia (At.10:1), em Jope (At.10:5), e em Antioquia (Gl.2:11).
Porém até a morte de Pedro em 66, quando Lucas, supostamente mencionaria que o Pedro estaria no episcopado de Roma; nada é dito sobre a estadia do Pedro em Roma.
 
Embora até 268 (Papa Dionísio), a hoje chamada “Igreja Católica” fosse apenas uma das diversas ramificações da antiga Seita “O CAMINHO”, a Igreja Católica e o Anuário Pontifício alegam que teriam havidos 25 Papa...
 
Antes do “Édito de Tolerância” de Galério de 311 os lideres cristãos eram PERSEGUIDOS; não havia Papa; e o primeiro Papa a ser eleito por seus “PARES” foi Leão Magno I, em 440 d.C.
Embora até o “Édito de Tolerância” de Galério de 311 os cristãos fossem PERSEGUIDOS; realizassem as reuniões nas Catacumbas, não existissem “Igrejas”, mas sim, Altares de adoração; onde se juntavam os indivíduos que seguiam o essênio que depois de estacado deu origem a lenda de “Jesus o Cristo”.
Hoje se afirma que o “Colégio Apostólico”, que se chamava "Filhos do trono", foi fundado por volta de 42 d.C. por “Tiago O Justo”; ou que a antiguíssima Seita Ortodoxa Armênia, teria sido fundar por Judas Tadeu, filho de Alfeu, nascido em Caná de Galiléia, e que a Seita Ortodoxa Armênia, teria sido o primeiro Templo cristão.
E os “Papas” anteriores a Leão Magno foram tudo, menos abnegados, estariam comprometidos com algum poderoso IMPERADOR, e mais voltados para a FAMA, o PODER, as VITÓRIAS, e as RIQUEZAS, do que à pregação de alguma fé genuína.
Não existem registros dos supostos primeiros 22 “Papas”, e que seriam, São Pedro, São Lino, Santo Anacleto, São Clemente I, Santo Evaristo, Santo Alexandre I, São Sisto I, São Telésforo, São Higino, São Pio I, Santo Aniceto, São Sotero, Santo Eleutério, São Vítor I, São Zeferino, São Calisto I, Santo Urbano I, São Ponciano, Santo Antero, São Fabiano, São Cornélio, e São Lúcio I.
 
De 311 até 705 os peregrinos iam a Roma para observar o falso “Véu de Verônica”, e não para cultuar o analfabeto “São Pedro”; pois o título de PAPA (Bispo Universal de todas as Igrejas cristãs);foi criado entre 602 e 610, pelo Imperador Flávio Focas Augusto; e dado ao Bispo de Roma Bonifácio III, com o objetivo de se vingar do Bispo Ciriacus de Constantinopla, que o havia excomungado. E para elevar a Sé de Roma acima da Sé de Constantinopla.
A “Igreja Católica” foi fundada em Nicéia, em torno de 326, sendo que na época o “Papa” Silvestre I recusou-se ir a Nicéia, discordou que o Concílio de Nicéia fosse convocado pelo Imperador Constantino; e não sabia que a Igreja Católica estava sendo fundada.
Até 382 d.C. não existia o causo onde no “Dia de Pentecoste” línguas de fogo pousaram sobre cada um dos apóstolos, que começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava...
E nem poderia ter acontecido o absurdo onde devotos vindos de todas as Nações do mundo, chegaram para ouvir os DISCÍPULOS de Jesus... Até porque, seria impossível que ANTES dos discípulos de Jesus terem saído pelo mundo pregando o Evangelho, os devotos dos Países distantes já tivessem chegado em Jerusalém para ouvir os discípulos de Jesus.
 
Para consertar o absurdo dos apóstolos terem ido evangelizar sem saber falara a língua local, como aconteceu com o Bartolomeu (Natanael) que foi evangelizar na Índia sem saber falar o indiano; o Papa Dâmaso permitiu que São Jerônimo colocasse na Vulgata a lenda do Espírito Santo ter pousado sobre os apóstolos, e todos começaram a falar em diversas línguas.
 
Embora a Bíblia afirme que o Espírito Santo não curte gritarias, ou desordem, quando estão juntas as mulheres que “falam em línguas”, é uma gritaria só!
Em 397 d.C. durante o Sínodo de Cartago, São Cipriano Bispo de Cartago inventou o titulo de “Bispo dos Bispos”,Episcopus Episcoporum”; e quando o Império Romano desabou, os Papas passaram a se auto-intitular “Máximo Pontífice”.
No “Livro de Hebreus” e no “Atos dos Apóstolos”, é relatado que Jesus desejava distribuir o poder entre os 12 Apóstolos, e não fundamentar o poder num líder supremo, absoluto e infalível.
 
A personagem Jesus nunca deu poderes para que alguém se achasse INFALÍVEL, como no conveniente dogma católico da “Inefabilidade papal”; e a própria Bíblia afirmou que:
"Não chameis outro alguém de PAI, e sim aquele que está no céu".
 
Como o Pedro era tio do Marcos (que escreveu um dos Evangelhos), mesmo o Pedro tendo negando Cristo por 3 vezes, e tendo abandonado Jesus, o Pedro escapou de entrar para a história como traidor.
Embora o Papa Silvestre I NÂO tenha comparecido ao Concilio de Nicéia, e a maioria dos Bispos presentes tenham sido apenas os Bispos da Ásia e do Norte da África, o Concilio de Nicéia, presidido por Alexandre, definiu as bases do cristianismo.
 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 03/06/2011
Alterado em 03/06/2014
Comentários
Site do Escritor criado por Recanto das Letras