Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
LUTERO E A SALVAÇÃO “SÓ PELA FÉ EM CRISTO”
Quem criou a doutrina "SOLA FIDE", conhecida como a “Doutrina da justificação pela Fé”, e da “SALVAÇÃO SÓ PELA FÉ EM CRISTO” foi Lutero.

Como Romanos 3.28 diz: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.”. Tiago alertou que “TODA OBRA SEM FÉ EM JESUS É MORTA”. O ladrão na cruz foi salvo EXCLUSIVAMENTE pela sua FÉ em Jesus Cristo. E Jesus afirmou que, “Eu sou o caminho a verdade e a vida, e ninguém chega ao Pai senão por mim”.
Pois a “Boa nova” se refere aos humanos receberem a “Salvação divina” pela fé em Jesus, e não mais pelas obras que viessem a fazer...

Na sua “Sola fide” Lutero alegou que “TODA OBRA SEM FÉ EM JESUS É MORTA”, e que a fé em Jesus vale mais do que as Leis do “Velho Testamento” judaico. Embora fosse PADRE e não PASTOR, como Lutero discordou que o líder supremo da sua antiga religião possuísse tanto o poder econômico, como o poder político, o poder jurídico, e o poder social, Lutero produziu as 95 Teses, traduziu a Bíblia para o alemão, removeu os livros Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, Macabeus I e II; e seus seguidores (por motivos políticos e religiosos), passaram a ser chamados de “Protestantes”.  

A rebeldia do Lutero arrastou os que seguiram as suas idéias; e quando foi atacado por acrescentar a palavra (SOMENTE) à sua tradução de Romanos 3.28, Lutero respondeu que, Para destacar a força da citação original no idioma alemão, a palavra “SÓ ATRAVÉS DE JESUS” foi necessária...

No “Novo Testamento” tanto a BONDADE como o AMOR AO PRÓXIMO foram TROCADOS pela fé em “Jesus o Cristo”, pois pelos ensinamentos agregados ao “Novo Testamento”, mesmo que algum ateu fosse bondoso, honesto, trabalhador, generoso, respeitador, pacífico, cumpridor dos seus deveres, um ótimo filho, um bom irmão, um excelente amigo, um dedicado cônjuge, um pai exemplar, alguém que amou e tomou conta da sua família, ajudou seu país e foi bom para com todos, ainda assim, esse nobre, bondoso, sábio e honesto, ao morrer ele iria direto para o Inferno, pois ninguém pode se salvar por sí mesmo, e sem Jesus nada do que se faça tem valor para nos salvar.

Se o amor de Jesus é infinito, desinteressado e não um amor condicional, do tipo Tomá-la-Dá cá, por que Jesus faria exigências de fidelidade que não sendo cumpridas pelos humanos de “carne fraca” e de existência efêmera, resultariam em castigos de Pena máxima?
Por que o “compreensível”, “piedoso”, sábio e justo Jesus, mesmo com toda a sua "infinita misericórdia" não recompensaria os humanos por bravura, honestidade, generosidade ou por uma vida digna, boa e pacífica, mas apenas pelos atos de fé?

Com a “BOA NOVA” tanto a Ética como a Moral foram substituídas pela doutrina onde só se poderia ir para o Céu, através do lobby inventado por Jesus Cristo.

O apego do iludido às crenças religiosas (repetindo como papagaio o que ouviu de outrem, mas não tendo a mínima noção daquilo que diz), e o seu otimismo sem causa, são fugas da realidade, onde as dificuldades são substituídas por crendices, se age de forma despreocupada, se demora em reagir aos perigos, ou não se é feliz sem a “SEGURANÇA” da crença em alguma mitológica vida depois da destruição do cérebro...

O fato da HABITUAÇÃO ser induzida pela imaginação, e o costume de acreditar sem primeiro racionalizar, explica porque Jesus Cristo é um dos engodos que mais escraviza e manipula o “Homem Médio, pois o devoto não é um ser que investiga e racionaliza, mas sim, um iludido que repete como papagaio as mitologias obsoletas e carcomidas, que lhe são ensinadas; tem fé sem racionalizar; aceita as imposições escritas em livros ditos "sagrados"; e cujas convicções são o produto da "autoridade" que outros exercem sobre a sua mente.

Mesmo prevendo o choque que está denúncia causaria nos meios tradicionais da nossa época, já que as contestações em tela soarão para os indignados crentes, como uma descomunal heresia e uma rejeição dos relatos feitos pela Bíblia, por todos os absurdos expostos e os que ainda serão revelados, eu afirmou que

Quanto menos religião tiver o povo, mais progresso e felicidade ele possuirá.


Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 02/09/2011
Alterado em 02/09/2011
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