Por não entender os mecanismos da natureza, e sem ter a quem recorrer, o homem pré-histórico, criou Deuses. Seus primeiros “deuses” foram o sol, a lua, o trovão, as águas, etc. Em seguida vieram os DEUSES com cabeças de animais como GANESHA e HÓRUS. Pinturas com mais de 30 mil anos, de povos que viviam em cavernas, mostram figuras de deuses com CABEÇAS DE ANIMAIS.
Quando o PASTOREIO fez com que os bichos se tornaram meros animais domésticos, os Deuses antropozoomórficos foram substituídos por heróis ou defuntos com status, e evoluiu- se do Zoomórfico para o Antropofórmico.
O surgimento da escrita fez com que os “Deuses” ganhassem personalidades, biografias, e as mitologias religiosas ficassem mais sofisticadas, ainda que o “Livro Sagrado” dos devotos tenham precisado de milhares de anos para ser concluído.
Os “Kohanim” e os que a cerca de 3.500 anos atrás vieram do Egito, adoravam tanto o Deus El, que era o pai de todos os deuses, como Javé (o Deus que pune com crueldade os erros dos seus adoradores), e ao se dividir em duas tribos os sobreviventes que adoravam o Deus Javé alastraram a sua crença pelo mundo.
O atual Deus judaico-cristão (semelhante aos humanos), não tem nada haver com alguma mitológica criação divina do Universo, pois é o HOMEM que inventa seus próprios Deuses.
Embora no século XVIII o “Iluminismo” tenha possibilitado que os conhecimentos fossem ampliados, e alguns humanos tenham passado a usar a RAZÃO para entender tanto a Natureza como a si mesmo.
A necessidade que os iludidos têm de ACREDITAR em Deus, se somaria com as fantasias que os camelôs da fé oferecem.
Eu disse “oferece”, porque esses canalhas jamais entregam o que prometem...