Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
O ato de acreditar em Jesus é tão viciante quanto qualquer droga química

Se levado ao extremo, o ato de acreditar em Jesus é tão viciante quanto qualquer droga química; pois o sentimento religioso é um “vicio oculto” e uma das variáveis que modulam o cérebro humano, tornando o incapaz de se opor a sua personalidade, suas atitudes, suas crenças e expectativas.

Nos momentos de ansiedade, o religioso em vez de escolhe rapidamente entre um mal maior e um mal menor, apenas entra em pânico ou “congela”.

O devoto não procura “respostas” na realidade, mas sim, nos “livros sagrados”, e acredita que seria a razão de ser de um Universo que existiria apenas para o deleite humano; pois a fé em amigos imaginários é a fraqueza de quem olha para fora de si sonhando, e não investigando, ou que teria uma Bíblia no lugar do cérebro.

Para os iludidos as Leis que governam o Universo poderiam ser canceladas ao sabor do desejo de algum suposto Deus.  

E embora os “Livros Sagrados” estejam infestados de absurdos, na visão dos iludidos, as explicações sobre os “mistérios” da vida, só pode ser encontrada na SUA Bíblia.

O eterno iludido acredita nas versões bizarras, não racionaliza, não admite que possa estar errado, tem uma parcela de arrogância, e não existe argumento que faça o devoto deixar de crer em suas convicções religiosas.

É ingenuidade achar que a LÓGICA e o BOM SENSO sejam instrumentos mentais de uso corrente do devoto, ou que a realidade repercute na Mente do eterno iludido de forma a levá-lo a questionar a "sua" fé, pois para a mente mágica do eterno iludido não importa o que a Ciência, a Lógica ou a Realidade possam dizer, e sim, o que ele deseja acreditar.

Nikolai Axmacher, da Universidade de Bonn, Alemanha, explicou que o eterno iludido acredita nas versões bizarras porque elas se “encaixam” no sistema de recompensa dos cérebros que são “moldados” para sonhar ou acreditar, e não para racionalizar.

Em 2008, um estudo realizado pela Faculdade de Psicologia de Lisboa revelou que os iludidos são os menos propensos a discutir as suas crenças de forma racional, ou com pessoas de visões diferentes.
E que após as discussões, os iludidos tendem a se tornar ainda mais extremado, se esconde no “casulo” da fé religiosa ou ignora os argumentos que detonam as suas crenças.LH


Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 09/12/2011
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