As 3 “Páscoas” bíblicas atuais são recauchutagens de outras lendas
Atualmente existem 3 tipos de “Páscoas” bíblicas:
A PÁSCOA DOS JUDEUS que des do Rei Josias ocorre aos 14 dias do mês de nisã quando se pode ver pela primeira vez a lua nova mais próxima do equinócio da primavera.
A PÁSCOA ORTODOXA que ainda segue o Calendário Juliano de 43 a.C.
E a PÁSCOA CATÓLICA que desde 1582 d.C. segue o Calendário gregoriano, apesar do memorial da Santa Ceia ser baseado nos cálculos de um Calendário que no tempo de Jesus não existia. No novo sistema poder existir uma segunda anomalia entre os equinócios, e a Páscoa cristã acontecer antes da Páscoa judia.
Para calcular o dia da Páscoa cristã primeiro é preciso descobrir quando ocorre a “LUA NOVA” mais próxima do Equinócio da Primavera, depois Calcular a data da Páscoa recorrendo a uma tabela, e usar o domingo mais próximo como sendo um “Domingo de Páscoa...
1. Divida o ano de interesse por 19
2. Multiplique a parte inteira do resultado por 19
3. Subtraia o resultado obtido, do ano que você deseja conhecer a data da Páscoa.
4. Some 1 ao resultado dessa subtração
Ao número final chamaremos de "X".
Esse número é o "número dourado" que corresponde a uma data específica dada na tabela abaixo.
Sendo que a Páscoa será no domingo seguinte à data encontrada na tabela; por exemplo:
Ano 2020/19 = 106,31
106 X 19 = 2014
Ano 2020 - 2014 = 6
6+1 = 7 (Número dourado)
Consultando na tabela, chega-se a 8 de abril ou o domingo seguinte.
A páscoa em 2020 será dia 12 de abril, já que dia 08 é quarta-feira.
Sendo que milhares de anos antes de Jesus Cristo os Vedás registraram que na sua “Ultima ceia”, Mitra o Deus védico da Índia disse “Quem não comer do meu corpo e não beber do meu sangue, e se tornar um só comigo, não será salvo.”
Des dos primórdios a Páscoa ou EQUINÓCIO da primavera boreal, sempre foi um fenômeno anual e astrológico, onde se festejava a passagem do Inverno para a Primavera, o inicio dos dias maiores, e com mais luz; e a possibilidade de haver muito pão na mesa.
Sendo que com o tempo a Páscoa gerou alguns arquétipos como a Deusa ÓSTERA, o Deus MITRA, Moisés, o cordeiro, a Saturnália, Jesus, os ovos de chocolates, etc.
Em eras remotas os pastores praticavam o ritual de sacrificar um tenro cordeiro em homenagem a "ressurreição" do Deus Baal, e a prosperidade do povo. E derramavam o sangue da vítima nas traves da tenda, para afastar dela os maus espíritos.
Milênios antes da Páscoa judia ser festejada os babilônios já celebravam o retorno da “Deusa da Primavera” OSTERA, segurando um Ovo em sua mão enquanto observa um coelho (o símbolo da fertilidade), pulando alegremente em redor de seus pés.
Pois o Ovo que OSTERA carrega, e a Páscoa são antigos símbolos anímicos da chegada da Primavera e que traz a esperança de uma boa safra.
A “Páscoa” também era a “Lux Gloriam” que chegava para acabar com as trevas das longas noites do inverno.
Embora os OVOS e as SEMENTES sejam “zigotos” que se forma após a fertilização, uma unidade de matéria viva que existe de maneira independente, e não a origem da vida; e muito menos a origem do Universo; até porque, para gerar o ser para o qual está programado, o Ovo ou Óvulo primeiro precisa ser fecundado.
Como os ovos fertilizados contêm um embrião com a fascinante capacidade de vir a se torna um novo ser, os celtas, os gregos, os egípcios, os fenícios, os chineses e vários povos antigos achavam que os Ovos e as Sementes eram os criadores da Vida, e que o mundo teria nascido de algum “Ovo milagroso”.
Em várias lendas o "Ovo cósmico" apareceu depois de algum Caos.
Na Índia, uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o "sopro divino") teria posto e chocado o “Ovo cósmico” na superfície de águas primordiais e, ao se dividir em duas partes, o “Ovo cósmico” deu origem ao Céu e a Terra, pois simbolicamente, o Céu seria a parte leve do ovo (a clara), e a Terra seria a parte mais densa (a gema).
Os Ovos de Páscoa (um dos mais antigos símbolos da fertilidade), que eram oferecidos à Deusa dos Pagãos, assim como as lebres, seriam antigos símbolos sagrados de várias culturas orientais ou mesmo ocidentais, incluindo as que cultuavam a Deusa Ostara.
Em 525, o Papa João I, decretou que a PÁSCOA cristã seria celebrada 46 dias depois da “Quarta-feira de cinzas”, entre 22 de março e 25 de abril, sempre no domingo seguinte ao Plenilúnio (primeira Lua cheia da Primavera); e após o Equinócio da primavera.
Ou seja, no PRIMEIRO domingo após a primeira LUA CHEIA que segue o EQUINÓCIO DA PRIMAVERA; que a Páscoa Cristã não pode ocorrer antes de 22 de Março, e nem depois de 25 de Abril; e que se o cálculo ultrapassar este limite, a Páscoa passa para o domingo anterior...
Equinócio é o instante em que o Sol cruza a linha do equador terrestre.
Simplificando, seria quando tanto o dia como a noite têm igualmente 12 horas de duração.
Devido à órbita da Terra ser um eclipse, a data em que ocorre o equinócio não divide o ano em um número igual de dias.
Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio), ela viaja mais velozmente do que quanto está mais longe (afélio).