QUESTIONANDO A EXISTÊNCIA DE DEUS
QUESTIONANDO A EXISTÊNCIA DE DEUS
Não adianta querer “provar” a existência do seu Deus usando apenas uma fé desprovida de lógica.
Não adianta comparar Deus com NÚMEROS, porque os números são apenas um conceito abstrato da Matemática usado para descrever quantidade, ordem ou medida.
E Não adianta magicamente apenas usar as letras ALFA e Omega,como
justificativas de que o atual Deus bíblico seria o PRINCIPIO e o FIM de tudo, mas sem fornecer algum tipo de prova.
01-Esqueça a Lei de Lavoisier, John Milton, Kalam, a versão de que "Do nada, nada vem".
A versão de que “Tudo o que começa a existir tem uma causa”.
E a teoria de que o “Universo começou a existir, Logo, o Universo tem uma causa”...
Pois quando se trata da moderna Astrofísica, ou de alguma narrativa oral sobre a suposta existência de algum “Deus” sem FIM, sem INÍCIO ou sem PROPÓSITO, os argumentos da física são inúteis.
Como o FINITO não pode conhecer o INFINITO, limitado que é
pelo ESPAÇO, pelo TEMPO e pela falta de conhecimentos.
Afirmar que “DEUS É TUDO” seria similar dizer que “DEUS É NADA”...
Pois tanto o INFINITO como o NADA são imensuráveis e incalculáveis, e nenhum desses conceitos pode ser medido, multiplicado ou dividido.
E se Deus for INFINITO ele não poderia EXISTIR, ou mesmo ser parte da REALIDADE.
O2- O “Paradoxo de Tzimtzum” explica que, se o "Infinito" não restringir a si mesmo nada poderia existir ou ser parte da realidade, pois seriamos sufocados pela totalidade de um Deus imortal, infinito e que conteria tudo.
03- Como o Universo seria o mesmo quer os Deuses existam ou não, é mais simples, mais verdadeiro e lógico acreditar que o Deus dos judeus não existe.
04- Qual o propósito da existência divina?
Quem criou o Deus dos judeus?
Como algo criaria a si próprio?
Como se passaria do nada ao que se é?
Por que Deus criaria coisas além dEle, se Ele não precisaria de Nada, não tem Limitações, e simples mortais não poderiam fazer favores para um Deus que contém tudo.
05-Qual a lógica de num Universo infinito, e num Planeta como a Terra, Deus criar apenas 02 indivíduos?
Caso algum Deus tenha creado o Universo, significaria que Ele não bastou a Si mesmo, não estava satisfeito e que Deus necessitava de algo mais...
06- Caso Deus tenha primeiro creado a si próprio, para depois criar o Universo, onde Deus ESTARIA antes de criar o Universo?
E o que Deus FAZIA no "NADA ABSOLUTO", e por toda a eternidade, anterior a criação do Universo?
07- Por que não é absurdo que o Deus dos judeus possa ter creado a si próprio, e esteja ao mesmo tempo, em todas as épocas e todos os lugares?
08- Como é possível que algo não tenha um início ou fim, sempre tenha existido, já tenha nascido adulto e sábio, não fique doente, não envelheça, não morra e seja ao mesmo tempo o “Pai”, o “Filho” e o “Espírito Santo”?
09- COMO e DE ONDE Deus teria surgido, se ANTES de Deus não existia NADA?
E qual a prova de que o teu Deus seria o verdadeiro Deus, entre tantos outros que já foram inventados?
10- É possível acreditar num Deus que paira sobre o Universo distribuindo sofrimentos e felicidades, sem prestar contas do que faria ou deixaria de fazer?
Não precise de nada, não fique mais sábio, não aprenda com seus erros, não se arrependa e já saberia como tudo iria acontecer...
Mas que não consegue provar a sua existência, não consegue transformar idosos em jovens, idiotas em gênios, mutilados em indivíduos normais ou mesmo morrer.
11- A idéia de "Deus" é vazia e ambígua, pois não se refere a uma única coisa.
Pergunte a um hindu o que é Deus? E ele lhe dirá algo diferente do que diria um cristão...
Como não há dois "Deuses" exatamente iguais, o seu Deus deve ser descartado, simplesmente por que ele não significa nada.
É seria apenas mais um logro lingüístico ou alguma concepção particular.
12- Já que o oposto da lógica é o CAOS, e não algum mito religioso, não tem sentido querer provar a “não existência” de alguma Entidade que só existe na imaginação do iludido.
Além disso, é mais fácil provar a existência de algo do que provar a sua inexistência.
Até por que, para provar que algo existe, basta mostrar alguma “trabalho” realizado pelo mesmo.
Já para provar que algo não existe, é preciso vasculhar cada parte da realidade.
13-A ciência descarta a existência de algum suposto Deus, pois além de ser anticientífico acreditar nos Deuses, nenhum Deus pode ser demonstrado.
14-Embora a Igreja tenha feito tudo para convencer o povo de que Jesus Cristo existiu.
Tenha inventado inúmeras histórias que reforçam os supostos poderes divinos de Jesus.
Tenha criado a lenda de que Jesus foi enviado pelo Deus dos judeus...
E tenha ameaçado e castigado quem não acreditou nos “ensinamentos” cristãos.
A personagem Jesus Cristo é só uma coleção de lendas, de ficções, de devaneios, de propaganda religiosa, um Deus virtual e um “prêmio de consolação”, para os que precisam contrabalançar as suas carências emocionais.
15-Os religiosos não conseguem explicar Qual o propósito do seu Deus existir, que dirá provar que ele existe...
Até porque o Deus dos religiosos é só um “Amigo imaginário” que é incapaz de fazer com que o tempo ande para trás, que não tem capacidade de trazer algo do futuro; que não consegue fazer com que partes amputadas regenerem; que não consegue transformar idiotas em superdotados; que não consegue fazer com que idosos volte a ser jovem; que não consegue acabar com o sofrimento, e que nem mesmo consegue aparecer...
Assim que as paixões, as ideologias, os interesses de grupos e as conjecturas que se contrapõem à realidade forem derrubados, a verdade se erguerá, pois a vida é o resultado de um processo evolutivo e não de uma suposta criação divina.
E tudo o que existe teve um começo, estaria em transformação, é formado por pedaços menores, e não ficará da forma em que atualmente se encontra.
Além das estruturas cerebrais dos iludidos ainda não estar pronta para funcionar de maneira racional, lógica e sem fantasias; afirmar que Deus usaria o médico para realizar os seus “milagres" equivale dizer que "Papai Noel usa os pais para entregar os presentes"...
No livro “Lunáticos por Deus” o filosofo Michael Largo, após pesquisar por 20 anos inúmeras religiões, verificou que elas semeiam a insanidade, e os mais loucos conceitos que se possa imaginar.
Como a fé dos religiosos é uma fuga da realidade, onde o inconsciente dos iludidos usa a magia e a submissão, para contrabalançar as situações estressantes que o indivíduo não consegue superar.
Acreditar em milagres, em magias ou em misticismos, seria uma afronta à razão, e não prova de inteligência, de conhecimentos ou de boa saúde mental.
Os supersticiosos têm carências afetivas, peculiaridades, nível diferente de determinados hormônios, ou algo que os impediriam de assumir o controle rápido dos seus estímulos, reações, emoções ou vícios.
Por que continuar sendo refém da histeria dos que têm alguma predisposição para acreditar em milagres, já que a verdade é uma necessidade vital, e derrubar as fantasias que nos impedem de progredir seria construir um mundo melhor?
Embora a REALIDADE seja o modo mais inteligente e perfeito de entender a vida, e Deus seja apenas um conceito abstrato do cérebro religioso, que é ativado quando o devoto “entra em contato” com o seu amigo imaginário, nada convence o religioso de que a sua crença estaria errada.
E é impossível convencer o eterno iludido de algo que contrarie a sua fé, pois a fé dos religiosos é uma fuga da realidade, e um distúrbio de ordem psicológica ou biológica, onde as versões religiosas são mais importantes do que os fatos.
As superstições exercem tanta influência sobre os mecanismos cerebrais do crente, suas reações, suas emoções, sua capacidade de ver, ser, sentir, pensar ou mesmo do indivíduo ser racional, que seria impossível que um crente emocional mude suas convicções, determinismos ou dependências religio$as.
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 15/07/2012
Alterado em 17/07/2012