Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Em mais de 80% dos casos é a BIOLOGIA e não a cultura que determina se somos ateus

A maioria relutar em se descartar das suas crenças religiosas, e continuar acreditando nas mais absurdas mitologias, não é uma teimosia, mas sim, um determinismo genético!

Embora tanto a cultura como o momento histórico influenciem a forma como reagimos; a Genética, a Neurociência, e a Psiquiatria provaram que em mais de 80% dos casos o comportamento humano é influenciado MAIS pelo DNA do individuo, do que pelos Memes, ou pelos processos de educação, que foram assimilados...

Além dos gêmeos idênticos partilharem os mesmos GENES, e apresentarem o mesmo PERFIL RELIGIOSO; para mostrar que a genética e a hereditáriedade têm uma forte influência no perfil do religioso, compare a dificuldade que um troglodita (com cérebro de apenas 600 C.C. e pouca inteligência INTRApessoal) teria para deixar de ser místico, com a facilidade com que o homem moderno, e que possui um cérebro de 1500 C.C., tem para não acreditar nas crendices religiosas....

E você entenderá que quem determina mais se o individuo tem ou não a força mental necessidade para não precisar acreditar em Deus, é a sua biologia, e não a sua cultura.

Se não bastassse que os pesquisadores premiados entendam mais sobre a origem da vida do que os profetas insanos; enquanto o eterno iludido usa o PALEOPÁLIO, o genes VWAT2 do ateu, ou GOD GENE, sendo mais sofisticado, interagem mais com o NEOPÁLIO.

Dean Hamer do laboratório de Bioquímica do Instituto Nacional do Câncer nos USA e Laura Koenig, psicóloga da Universidade de Minesota, entre outros, divulgaram que, um dos responsáveis pela espiritualidade humana é o genes VWAT 2 ou “genes de Deus”, que ajuda no transporte das mensagens cerebrais.

As pesquisas sobre o VWAT 2 provaram que 80% dos gêmeos vitelinos têm o mesmo perfil religioso, que o DNA tem participação na religiosidade do adulto; e explicou porque a TPM proporciona mais “clareza intelectual”.

A base emocional para o cérebro místico acreditar em Deus tem a ver com as milenares ilusões de que se viveria para sempre, de que haveria outras vidas depois da morte, e o religioso achar que a vida atual seria um pequeno prêmio quando comparado com as “recompensas” eternas, da vida após morte.

Pesquisas realizadas nos cérebros dos religiosos provaram ser mais difícil o devoto se libertar de algum comportamento religioso do que superar os vícios comuns da época.

Além de os iludidos não desejarem ouvir o outro lado da realidade, os iludidos são os mais relutantes em se expor a perspectivas diferentes, e optando por só colecionar as informações que confirmam os seus pontos de vista religiosos.

Como no passado se preferia as versões religiosas, e não se dava valor a Inteligência Intrapessoal, era quase impossível não acreditar em Deus, e a crença em Entidades era agravado pela isquemia (falta de nutrientes essenciais), durante a gestação e a infância, os Traumatismos cranianos, a hipóxia (falta de oxigênio), durante o parto, uma visão holística, as “atrofias cerebrais”, e o eterno iludido não se interessar por uma realidade sem amigos imaginários.

Ateus como Homero, Aquiles, Da Vinci, Einstein, são provas de que o ateu é diferenciado já a partir do DNA, e possui uma estrutura REFORÇADA de conexões cerebrais, pois o dismorfismo do cérebro ateu é um fato.

Tanto o Behaviorismo como a neurociência explicam que os humanos têm a tendência de idolatrar os que realizam façanhas memoráveis, sendo que podemos dividir os indivíduos no tipo DETERMINADO ou de personalidade forte, e os INFLUENCIÁVEIS ou de personalidade fraca, e que só se interessa por futilidades.

As mentes místicas, emocionais ou simples, têm a tendência de “simplificar” as coisas.
Acham que se uma coisa aconteceu logo após outra, o primeiro evento seria a causa do segundo.

E acreditam que para alguma coisa ocorrer de novo bastaria repetir determinada ordem.

Embora os eventos do mundo real ocasionalmente aconteçam de forma seqüencial ou seriada, uso não significa que eles estariam correlacionados, ou que teriam algum elo, já que pelas Leis da probabilidade é possível que uma coisa aconteça após outra.

O efeito “Post Hoc” é à base das superstições e das credulidades.

Até porque, a maioria se preocupa mais em detectar supostas correlações causais do que complicados mecanismos do acaso. E nossa necessidade de se iludir é uma questão tão séria, conveniente e fora da realidade, que interfere até nas conclusões supostamente científicas.

Os seres atuais mudaram segundo os fatores intrínsecos ligados ao seu repertório genético, ao meio ambiente, e em decorrência dos acidentes; sendo que não há dúvidas de que os genes que projetaram os primeiros órgãos são mais velhos do que o homem...

Além das estruturas cerebrais dos iludidos ainda não estar pronta para funcionar de maneira racional, lógica e sem fantasias; afirmar que Deus usaria o médico para realizar os seus “milagres" equivale dizer que "Papai Noel usa os pais para entregar os presentes"...

Deus é só um CONCEITO ABSTRATO da parte frontal do cérebro religioso, que é ativado quando o devoto julgar ter “entrado em contato” com o seu amigo imaginário...

Para a maioria, o mais importante não é o conhecimento, a realidade, ou mesmo a liberdade, mas sim, a “proteção” que eles acreditam receber de Jesus, pois as mentes místicas, fracas ou que durante toda vida receberam infiltrações bíblicas, não pode ser facilmente remodeladas com apenas alguns poucos minutos de reflexões.

 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 07/11/2012
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