Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Se levado ao extremo, o ato de acreditar em Jesus é tão viciante quanto qualquer droga química

A crença em Deuses que só existe nas mitologias pode causar alucinações, fanatismo, ou fazer com que ao longo do tempo o devoto precise aumentar o seu “consumo diário” de fantasias religiosas; e quando Deus é retirado, o iludido tem reações equivalentes as dos dependentes químicos.

É impossível “libertar” o devoto do vicio chamado fé irracional; pois o devoto tem NECESSIDADE de crer na “VIDA ETERNA”, ainda que o seu “relacionamento” com o mitológico “Creado” divino seja apenas imaginário.

A crença em Entidades é uma necessidade viciante que afeta o cérebro de maneira semelhante a drogas, como o álcool e a heroína.

O “vício” em Deus pode ser tão grave quanto à dependência química, pois o comportamento religioso é a soma da predisposição biológica, com o ambiente em que o iludido cresceu, sua constituição psicológica, sua personalidade, suas atitudes, experiências, crenças, e as atividades que o individuo exerce.

Se levado ao extremo, o ato de acreditar em Jesus é tão viciante quanto qualquer droga química; pois o sentimento religioso é um “vicio oculto” e uma das variáveis que modulam o cérebro humano, tornando o incapaz de se opor a sua personalidade, suas atitudes, suas crenças e expectativas.

Assim como as drogas, as religiões acionam os sistemas de recompensas do cérebro, encarregado de gerar prazer.

Sendo que o efeito rebote da confusão religiosa é uma reação perturbadora, onde o uso crônico de Deus incentiva o consumo das mitologias religiosas, e vice-versa.

Além do “estímulo” religioso (repetido através dos anos), moldar o cérebro do devoto, e causar dependência; como uma parcela dos humanos já nascem Dependentes químicos, ou Dependentes emocionais.
É quase impossível o religioso ignorante, místico, sofrido, ou que usa o seu Deus diariamente, livra-se da sua dependência religiosa...

Principalmente se o religioso cascudo começou ser doutrinado na infância, quando a sua personalidade ainda estava sendo desenvolvida.

E com o passar do tempo, o uso crônico, o misticismo, e a dependência religiosa, transformam Deus numa fonte artificial de prazer, e numa síndrome amotivacional... LH.

Quando a Cocaína, a Morfina, a Heroína e o Ópio foram descobertos, eles foram tidos como “REMÉDIOS” miraculosos, e os fabricantes de medicamentos se orgulhavam de proclamar que os seus fármacos continham algum destes compostos.

Á medida que os dogmas vão sendo substituídos pelas versões mais racionais (fornecidas pelos ateus), os absurdos existentes na Bíblia vão DESMORONANDO, pois no mundo atual não há mais como vencer a LÓGICA, o BOM SENSO e a REALIDADE apoiado apenas em jurássicas mitologias religiosas do passado.

O devoto SABE disso, mas ainda não consegue se LIBERTAR do grilhão que as RELIGIÕES lhe puseram; e tem MEDO dos mitológicos castigos divinos...

Pesquisas neurocientíficas demonstram que a fé do religioso segue uma distribuição matemática conhecida com “LEI DO PODER”.
E que os religiosos são vítima tanto das crendices culturais que infectam o cérebro humano, como de uma condição biológica onde o comportamento humano e causado pela urgência de acalmar a sensação de impotência diante da vida...

E esse comportamento tem como causa a ação exagerada e simultânea de uma série de neurônios no cérebro, que geram o desejo incontrolável de acreditar na vida depois da morte.

E como acontece no caso de dependentes, a falta de Deus causa um aumento nos hormônios de uma parte do cérebro (a amídala), “e isso gera um sentimento ruim, que só pode ser revertido quando o religioso recebe os estímulos do que é “viciado”.

Como diversas áreas do cérebro humano trabalham em conjunto para liberar químicos indutores de euforia, como a Dopamina, a Ocitocina e a Adrenalina; e a religiosidade afeta as funções cognitivas do iludido, de forma equivale ao consumo de alucinógenos.


Embora as “explicações” bíblicas só possuíssem os parcos recursos existentes na época em que foram inventadas, e no passado a busca por explicações fundisse as lendas, os mitos, as alegorias explicativas, os conhecimentos, a geografia, a astronomia, a astrologia, a arte, e a magia.

Em tempos de incerteza é comum que os que NASCERAM PARA SERVIR procurem “ajuda” nas religiões, ainda que esse delírio seja desastroso, vicia, é faça o iludido perde a capacidade de RACIONALIZAR.

As religiões causam DEPENDÊNCIA PSÍQUICA num grau acentuado, e o iludido ao se viciar em alguma “ENTIDADE” facilmente trocará a realidade por alguma fé irracional, deixará de usar a lógica, bem como terá uma necessidade incontrolável de acreditar num mundo milagroso que supostamente “interage” com os seus desejos e as suas necessidades.

Se você quer aprender realmente algo, dopar a sua mente não é a solução.

Além disso, existem as reincidências e os efeitos de longo prazo que a crença em Deus impõe sobre o cérebro humano; pois para o iludido as “explicações religiosas” são mais valorizadas do que a realidade incômoda.

O mecanismo em tela explica porque na Bíblia tudo são “revelações”, “milagres” ou metáforas.

Quando o religioso não conhece a resposta, ele usa a chamada “FALÁCIA DA ALEGAÇÃO ESPECIAL” onde uma mentira seria um argumento melhor do que admitir que não se saberia nada.

A psique dos predispostos a crer sem racionalizar, expostos as lavagens cerebrais praticadas pelas crenças, sofre ALTERAÇÕES causadas pela soma das mensagens repetitivas; e a longo prazo, a combinação da necessidade de acreditar com a doutrinação, afetar de forma irreversível o psicológico dos eternos iludidos, que já são suscetíveis ao VÍCIO de crer em Deus.

Se os iludidos vão de porta em porta tentando alastrar as suas mitologias, por que o lúcido não pode mostrar a realidade ou provar que as religiões estão “fora do prazo de validade”?

Por que só os ateus não deveriam escrever livros, discursar, fazer perguntas que colocam as versões religiosas em xeque, ou mostrar que Deus é só uma mitologia?

Por que os ateus não poderiam ser “ateus missionários", ou divulgar os conhecimentos que farão os cristãos deixarem de acreditar em Jesus?

O declínio do cristianismo é uma realidade que teremos que aceitar, e não algum “pesadelo” do qual se possa acordar...

Embora o cristianismo seja um marketing popular entre os que não aceitam que um dia terão que morrer; e os pilantras façam da religião um lucrativo comércio; vai acontecer com Jesus o mesmo que aconteceu com os outrora “insubstituíveis” cavalos, pois hoje a maioria prefere um carro...

Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 13/01/2013
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