Para entender como a Igreja controlava a literatura de domínio público, e impedia a todo custo que os livros contrários aos seus interesses fossem lidos, veja o filme “O Nome da Rosa”, de 1986, com Sean Conery.

Queimar livros não destrói a necessidade humana de querer compreender a realidade, pois “As chamas das fogueiras em vez de devorar as idéias apenas as volatizam no ar, e faz com que as grandes descobertas encontrem peitos prontos para aspirá-las”.

Cerca de 2350 a.C. a antiguíssima Biblioteca fundada por Sargão de Acabe foi DESTRUÍDA...

Em 612 a.C., a famosa “Biblioteca” de Nínive foi destruída...

Em 48 a.C. mesmo Alexandria sendo uma Cidade construída em pedra, e sem que se utilizassem madeiras; a grande Biblioteca de Alexandria foi destruída por Júlio César; Milhares de preciosos documentos foram roubados ou queimados; perdendo-se para sempre o progresso científico e filosófico da época.

Em 272 d.C., a Biblioteca menor de Alexandria foi destruída, quando as legiões de Aureliano tomaram a Cidade de Alexandria.

Em 391 d.C. mesmo os livros sendo manuscritos, e alguns valendo tanto quanto uma casa, o Arcebispo Teófilo, apelidado de "Faraó eclesiástico", afirmou que:
Se algum livro contestar a Bíblia ele deverá ser destruído; e se confirmar o que a bíblia mostra não tem serventia, pois já temos a Bíblia, e assim, o melhor seria destruir todos os outros livros...

Em 415 d. C., após a bela filha de Theon, Hipatia de Alexandria (a última grande matemática da Escola de Alexandria, uma referência em filosofia, astronomia, lingüística, gramática, poesia, música e outras atividades), foi torturada e assassinada pelos cristãos incitados pelo “Bispo Cyrilo”...

Sendo que os pesquisadores e filósofos se mudaram para a Índia ou a Pérsia, fazendo com que Alexandria deixasse de ser o grande centro de ensino cientifico do Mundo Antigo.

No passado a solução ateísta para vencer as dificuldades e o perigo de divulgar as idéias, fatos ou descobertas que colocassem as mitologias religiosas em desvantagem, foi usar os chamados “Arquivos vivos”.

Carl Sagan denunciou que, Há cerca de 2000 anos emergiu uma civilização científica esplêndida, cuja base estava em Alexandria, e que tinha grande chance de florescer...

Mas com a destruição da Biblioteca de Alexandria, milhares de preciosos documentos foram queimados, perdendo-se todo o progresso científico e filosófico da época.

Em 1119, os franceses fundaram em Jerusalém a “ORDEM DOS TEMPLÁRIOS”, porem como os “Soldados de Cristo” ficaram muito ricos e poderosos, na sexta feira 13 de outubro de 1307, o Papa Clemente V, desencadeou contra a “Ordem de Cristo”, (antiga “Ordem dos Templários”), uma das mais sanguinárias perseguições da História.

Em 1492, cerca de 170 mil judeus expulsos da Espanha, França, Germânia, e outros países se refugiaram em Portugal, levando junto muitas riquezas e conhecimentos, e o minúsculo Portugal logo se transformou numa das mais cultas, desenvolvidas, corajosas e produtivas potências marítimas do mundo antigo.

Uma nação cujas Naus trouxeram das colônias portuguesas uma riqueza sem conta em ouro, pedras preciosas e produtos primários, e que abrigou aventureiros “capazes de andar por mares nunca dantes navegados”.

Em 1545 o Concílio de Trento e a “Contra-Reforma papal” fizeram com que Portugal desmoronasse, parasse no tempo, perdesse o seu poder militar, político, financeiro e cultural; e se transformasse no país mais pobre da Europa.

Só o absurdo da Igreja ter ensinado que “A ciência seria a semente do “Pecado Original”, já bastaria para desprezarmos algumas versões que foram incorporados à vida dos crentes.

As perseguições às bruxas, aos Ateus, aos judeus, aos mouros e aos cientistas, arruinaram Portugal de tal forma, que paralisou seu comércio, destruiu sua indústria, deu um golpe mortal na agricultura portuguesa e fez com que Portugal não compartilhasse do fermento científico e tecnológico que borbulhou em outras nações da Europa. Bem como, permanecesse estagnado por séculos.

E em 1917 o atraso continuou com as ditas "aparições" da Nossa Senhora de Fátima, a três crianças impúberes, místicas e analfabetas, Lúcia de Jesus dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos).

Por que Nossa Senhora só “aparece” nos países católicos?

Ela também deveria aparecer onde não se acredita nEla; para provar que existe!
E possibilitar que os sem os benefícios da fé possam vim a ser crente.

Se “Toda nação cujo Deus é o Senhor, é bem aventurada”, por que a pagã Roma foi o maior império do mundo, mas ao aceitar o cristianismo se transformou num País medíocre?

Além da ciência ser o triunfo do conhecimento sobre as mitologias religiosas, QUEIMAR LIVROS, EXCLUIR PERGUNTAS ou se agarrar numa fé desprovida de RACIONALIDADE não impedirá que o cristianismo se torne “COISA DO PASSADO”, pois com o tempo as rústicas e toscas versões, que no passado subjugavam camponeses analfabetos, vão deixando de convencer os que fogem da “Prisão religiosa”.

O comportamento INFANTIL do religioso prova que as mitologias têm um PRAZO DE VALIDADE e terminarão sendo substituídas pela REALIDADE.

Quando o religioso não tem argumentos capaz de contestar o ateu, em vez de debater o que é mostrado ele apela para força bruta, o poder da vantagem numérica ou o fanatismo...

Para confirmar que as superstições são os refúgios dos iludidos, observe que as características pessoais de cada humano são imutáveis e parte da natureza de cada pessoa, pois a personalidade de cada indivíduo é determinada tanto pelo o que o mesmo pensa, diz e faz como por aquilo que o indivíduo deixa de dizer ou se recusa fazer.

Já que com um único Deus fica bem mais fácil concentrar os dogmas religiosos, assim como, criar regras e artimanhas capaz de manter os indivíduos fiéis aos mandamentos da igreja, e conseqüentemente sustentando a estrutura.

E para que isso acontecesse, os lideres religioso escreveram a Bíblia, concentraram as crenças em um único Deus, e inventou profecias como a de Isaias...