Como o Arquétipo Cristo teria sido fabricado?
Além do Spartacus ter plantado na mente coletiva do povo pobre ou sofrido a crença na existência de um suposto “DEUS DOS SOFRIDOS”...
E em 71 a.C. o General Crasso ter cometido o erro de crucificar 6.000 rebeldes que se recusaram delatar o Spartacus.
Pois a morte na cruz de milhares de corajosos heróis fez com que a humilhação de ser crucificado se transformasse num símbolo de INSUBORDINAÇÃO...
Aproveitando que no Solstício de Inverno o Sol “morre” por 03 dias, mas depois “revive”.
Aproveitando que o Zodíaco havia mudado da Era do Carneiro para a Era do Peixe...
Aproveitando que tanto o Simão de Peréia, como o Yeshua da Galileia, e o Ben Pandira haviam sidos estacados.
Aproveitando que os judeus estavam desiludidos com o fato de que em 70 d.C. o Templo de Jerusalém foi destruído, e milhares de judeus foram assassinados; sem que o “poderoso”, e vingativo Deus Javé nada fizesse...
Para pacificar as investidas violentas dos judeus que viviam na Palestina.
Após esgotarem as tentativas de conter as rebeliões usando armas, os romanos criaram o mito de um líder pacifista que dava a outra face, e encorajava os judeus pagarem impostos a Roma.
Usando as mitologias de outras histórias se fabricou um novo Deus, que terminou virando o atual Jesus Cristo; pois a mente coletiva dos incapazes de aceitar que a morte é o fim da existência humana precisa se agarra em alguma suposta divindade...
Em 321, tendo compreendido que o povo precisa acreditar nas “recompensas” da suposta “Vida depois da morte”; e tendo entendido que tanto o medo de um “Castigo Eterno”, como a crença em algum suposto Deus ajuda os sofridos suportarem as injustiças e as desigualdades...
O pagão Constantino usou o Deus Sol Invictus para fabricou um novo Arquétipo divino que teve carisma suficiente para que os carentes o considerassem um renovado “Messias”.
Até porque, algumas mitologias como a lenda de Tamuz, de Krishna, de Horus, de Mitra, de Attis, e de Apolo possuem detalhes que são compartilhados por todas as tradições.
Sempre que algum Deus perde a credibilidade, que a mente humana se expande, ou que se adquire novos conhecimentos, é comum que o "Deus" anterior seja recauchutado, ou que o antigo devoto substitua a divindade já fora do “Prazo de Validade” por algum outro “Deus”...
Isso já aconteceu diversas vezes, inclusive após 530 a.C. quando os hebreus foram escravizados pelos babilônicos (por cerca de 50 anos); das 12 Tribos hebraicas só restaram as 3 Tribos que não adoravam o Deus Baal; e se passou da Era Astrológica do Touro para o Carneiro.
Sendo que os hebreus passaram se denominar judeus; construíram o Tabernáculo chamado de “TEMPLO DO SENHOR”, que foi dedicado a Deus Javé; e Esdras ao escrever o "Livro da Lei" judaica substituiu tanto o Deus El como o Deus Baal pelo Deus Javé...
Já que o religioso fundamentalista não tem capacidade de aceitar que a morte é o fim da vida...
E até hoje não admite que a morte ainda seja a única forma sustentável da Natureza reciclar os seres que ela própria fabrica, e depois destrói...
O religioso ainda se agarra na mitologia de que depois da morte haveria alguma outra vida...
Até porque, o “Deus” do religioso é só um Arquétipo que o homem utiliza desde que ele passou vasculhar o Céu em busca de respostas...