Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
O ateísmo será a quarta grande REVOLUÇÂO do pensamento humano
 
A PRIMEIRA grande revolução do pensamento humano começou em torno de 1500 quando COPÉRNICO acabou com o geocentrismo de que o Sol gira ao redor do planeta Terra; e graças à ciência, hoje sabemos que se o homem ou mesmo todo o nosso Sistema solar desaparecerem, o Universo continuará existindo.

A SEGUNDA ferida no narcisismo dos religiosos começou em 1859, quando o cientista DARWIN mostrou que o homem é apenas um animal que evoluiu, e adquiriu consciência...

A TERCEIRA grande revolução do pensamento humano começou nos primeiros anos do século XX, quando FREUD, e depois Jung provaram que a MENTE humana é governada pelo inconsciente, e afirmaram que os “milagres” obtidos através da fé religiosa não passam de auto-sugestão.

Já a QUARTA grande revolução do pensamento será deflagrada pelo ATEÍSMO, pois os ateus são curiosos, são inteligentes, são independentes, consegue conviver com a realidade, e não nasceram geneticamente ovelhas, que se ajoelham e suplicam para a imagem de algum Deus surdo, mudo, e invisível.

Enquanto o ateu consegue tomar conta de si mesmo, e entende que Não há nenhuma divindade prestando atenção nos humanos, a fraqueza emocional do religioso o obriga se agarrar em amigos imaginários.
Pois tanto as crianças como os adultos emocionas com cérebro mágico precisam de MODELOS DE CONFIANÇA, de ídolos, ou de alguma representação de Deus que seja acreditável.

A explicação para que o religioso cascudo, ou fundamentalista se agarre nas mitologias jurássicas, que sobrevive à custa do atraso, das expectativas infantis, e da crença mágica num futuro paradisíaco “DEPOIS DA MORTE”; estaria no fato de que embora o cérebro humano tenha evoluído em resposta a PRESSÃO DE SELEÇÃO, aos DESAFIOS a que fomos submetidos, e devido as MUTAÇÕES VANTAJOSAS; foram necessários milhões de anos para que o cérebro humano passasse de 350 C.C. para os 1250 Centímetros Cúbicos atuais...

Todavia, como nos 2 últimos milênios o meio ambiente dos humanos quase não mudou; as massas ficaram estagnadas; e no quesito ateísmo as estruturas psicológicas do religioso fundamentalista ainda não aceita que vida termina junto com a morte.

Até porque, tanto a crença na “Vida depois da morte”, como a “Síndrome do medo de morrer”, estão relacionados com o desequilíbrio psicológico do individuo que por ser do tipo emocionalmente fraco não consegue resolver os seus conflitos interpessoais, e é vulnerável as pressões socioculturais.

Pois as religiões são o “casulo” psicológico onde se esconde os operários descartáveis e fúteis; que passam a vida em algum equilíbrio precário, mas procura manter uma fachada de aparente normalidade; ainda que não consiga aceitar que a MORTE é um fenômeno natural; precise se agarrar em algum mitológico Papai do Céu; e reverencie “Arquétipos” como Jesus; que seria apenas uma forma primitiva de idolatrar grandes heróis, ou de recontar épicos extraordinários, como sendo causos bíblicos...
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 16/06/2014
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