Embora o cérebro mágico do religioso ainda se agarre na doce ilusão de que seriamos Espíritos imortais tendo experiências biológicas como mortais seres humanos...
O “Mito da Caverna”, escrito há cerca de 2500 anos atrás pelo filosofo grego Platão, e que seria uma defesa contra o fundamentalismo religioso, ainda consegue provar que os aprisionados pelas religiões são ingênuos, do tipo que nasceu para obedecer às supostas autoridades religiosas, ou que não consegue aceitar que a morte é o fim da vida...
Como o cérebro do religioso não consegue aceitar que a morte é um acontecimento necessário, e inevitável...
Para obter conforto mental frente a tirania da sobrevivência; e por não ser capaz de aceitar que não existimos antes, e nem vamos existir depois da morte...
A mente adormecida do religioso se agarra a algum poderoso amigo imaginário, e finge que só os humanos viveriam para sempre...
Já que não é permitido ao religioso duvidar do que lhe é relatado, não é permitido pensar com os seus próprios neurônios, e não é permitido ao religioso realizar experimentos que possa libertá-lo da prisão religiosa...
Presos as jurássicas convicções que desde criança lhe foram impingidas; tanto o religioso cascudo como o religioso fundamentalista se recusam conhecer as descobertas da ciência, que possam colocar a sua crença numa situação desconfortável.
Só se interessa pela versão da sua religião; e substitui os conhecimentos contrários a sua crença pelas mitologias que decorou, e que vive repetindo...
Pois o Crucifixo, o “Livro sagrado”, os Cânticos, e as Orações são o KIT fundamentalista que ajuda trocar a realidade incomoda pelas fantasias religiosas, pela escravidão psicológica, e pelas promessas da vida eterna...
No Mito da Caverna os prisioneiros representam os religiosos que só enxergam, e só acreditam nas imagens criadas pelas mitologias que durante toda a sua vida foram infiltradas na mente dos que nasceram para obedecer, e não para racionalizar...
A “Teoria da informação integrada” explica que a consciência do ateu funciona de forma mais ampla do que a mente sonhadora do religioso; e alerta que já estaria na hora de entrar na modernidade da vida sem amigos imaginários, onde somos o principal responsável pelo que acontece conosco...
Mas será que o cérebro do religioso agüentaria o tranco de perde a “muleta” psicológica que o tem ajudado fingir que se viveria para sempre?
Outra coisa, para que a ciência possa um dia libertar os mais racionais das crendices religiosas, ou seja, abrir as portas da caverna, o primeiro passo seria proibir que as religiões continuassem realizando algum tipo de lavagem cerebral nas crianças.
O Mito da Caverna fala sobre prisioneiros que (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada apenas pela luz gerada por uma fogueira.
Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia.
Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.
Vamos imaginar que um dos prisioneiros se libertasse das correntes, explorasse tanto o interior da caverna, como o mundo externo a sua volta...
Ficasse deslumbrado com os seres que encontrou, com a natureza, com o Cosmo, etc.
E depois de perceber que passou a vida toda analisando e julgando apenas as imagens projetadas por estátuas.
Ele voltasse para a caverna e tentasse passar o conhecimento adquirido fora da caverna para os seus colegas ainda presos.
É evidente que os aprisionados desde criança nas crenças que lhe foram impostas, não acreditariam no mundo infinitamente mais sofisticado do que a caverna, como ridicularizariam o individuo que conseguiu abrir a sua mente ao e contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna.
Até porque, os prisioneiros vão chamar o destemido desbravador de louco, e ameaçá-lo de morte, caso ele não pare de falar sobre o que vai contra as suas crenças.