Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
 
A versão do Nero ter crucificado São Pedro de cabeça para baixo, é só uma pseudo-epigrafia.

Para forjar que Jesus existiu e imprimir um caráter histórico ao que foi inventado, o Novo Testamento usou a tática de anexar pessoas famosas ou fatos marcantes do mundo real, como tendo acontecido junto com as mitologias religiosas.

Não existem provas de que os primeiros cristãos foram perseguidos, e os relatos de que os “mártires” teriam sidos torturados, estão infestados de anacronismos e de contradições sobre o que sabemos referentes à vida romana.

Todavia como um causo repetido milhares de vezes vira “verdade”, os relatos inventados pelos católicos capturou a imaginação do público de tal forma, que muitos acreditaram nas crendices religiosas.

São Pedro não foi um Papa romano por 25 anos; a CRUZ INVERTIDA seria o símbolo do satanismo; e ao fazer experimentos com cadáveres, o Da Vinci verificou que a versão do Bartolomeu sobre no ano 68 São Pedro ter sido crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana, não passa de fraude.

Embora o Coliseu (ou “Anfiteatro Flaviano”), só tenha começado ser construído em 72 d.C, (por Vespasiano, que usou o butim retirado do Segundo Templo de Jerusalém); só tenha ficado pronto em 82 d.C. durante o governo de Domiciano...
O Nero tenha se suicidado em 09 de junho de 68.
E o Nero não tenha sido um perseguidor dos pouquíssimos Cristãos que existiam; para fingir que Jesus existiu, a Igreja forjou que o Imperador Nero mandou torturar os cristãos no Coliseu...

Todavia se a existência do Nero provasse que Jesus Cristo de fato existiu, então a existência da Cidade de Nova Iorque e do edifício Empire State Building provaria que a história do King Kong é real...

Os romanos não perseguiram os Cultos cristãos; e o problema dos Imperadores romanos com os cristãos foi POLÍTICO, pois existia o culto à imagem do Imperador, que era visto como um semideus, a exemplo do que ocorriam nas Monarquias helenísticas e com os faraós egípcios...

Sendo que os cristãos além de não respeitar as crenças de outras culturas, ameaçavam os romanos com o Inferno (como faz até hoje os protestantes).

Mesmo assim, a Bíblia usa o marketing de fazer os primeiros cristãos de coitadinhos, e de venerá-los como vítima dos “poderosos” romanos.

Pois os iludidos NECESSITAM acreditar nas confortantes versões religiosas, e se elas são verdadeiras ou lendas, isso é secundário.

A queima de incenso ante a imagem do Imperador era apenas uma prova de lealdade, como hoje seria cantar o Hino Nacional, todavia os cristãos em nome de seu monoteísmo intransigente se recusavam participar das cerimônias onde o Imperador romano era venerado, e em conseqüência dessa recusa, eles eram vistos pelas autoridades como súditos infiéis ou insubmissos.

Quem se refugiava nas Catacumbas romanas eram os criminosos e fugitivos; e não os corajosos e fanáticos cristãos; mas para convencer os iludidos de que Jesus era tão divino quanto os deuses que eles estavam deixando de acreditar, os Evangelhos acrescentaram diversos detalhes fraudulentos as suas narrativas.

Segundo os historiadores Suetônio e Dione, a primeira tomada de posição do Estado Romano contra os Cristãos, foi uma simples expulsão, e remonta a cerca de 50 d.C, quando o imperador Cláudio mandou expulsar os religiosos que estavam continuamente em litígio entre si, por causa de certo “Chrestos” que estava sendo endeusado pelo povão.
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 17/10/2014
Comentários
Site do Escritor criado por Recanto das Letras