Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Os Profetas bíblicos foram esquizofrênicos, drogados ou Arquétipos do inconsciente humano?
 
O uso de alucinógenos é tão antigo quanto à história humana, e no passado a Cannabis era usada como alucinógeno, como Remédio, como Incenso, para fabricar tecidos, era misturada na Cerveja, ou usada como alimento para o gado...

O nome Canaã (que significava "Terra da felicidade”), mais foi trocado para “Terra prometida” tem origem no nome Cannabis; pois no passado a maconha era uma “Planta sagrada” por seus efeitos relaxantes, por ser capaz de fornecer um estado de paz espiritual, e era usado para ajudar os religiosos “entrarem” em contato com o divino.

Benny Shanon, do Departamento de Psicologia Cognitiva da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirmou que O consumo de psicotrópicos era comum entre os hebraicos; e que os causos mencionados pela Bíblia são comparáveis aos produzidos pelas bebidas fabricadas com a Ayahuasca.

Os “profetas” atingiam o estado psicodélico por meio das locuções que emergem das mentes afetadas por emoções fortes, pelo fanatismo, pelo jejum prolongado, pelas Danças rituais, pelas lavagens cerebrais, pelo uso de bebidas enteógenas como a “Amanita mus caria” ou por sonhos realistas vibrantes...

Enteógeno é o êxtase induzido pela ingestão de substâncias alteradoras da consciência, onde o individuo sente alguma manifestação interior do divino, e se refere à comunhão religiosa obtida sob o efeito de substâncias visionárias.

Algumas religiões usam jejuns prolongados, “passes”, incenso, danças, cantorias ou alucinógenos, como forma de “entrar em contato” com os deuses, pois os sonhos realistas e vibrantes, os alucinógenos e a esquizofrenia são o “motor” dos que têm visões, epifanias ou estados alterados de consciência.

Caso Moisés tivesse existido ele próprio teria esculpido os 10 Mandamentos, pois tendo sido criado pela filha do faraó, conheceria os “Dez mandamentos” da religião brâmane, e os 40 dias que passou no Monte Sinai seriam suficientes para forjar a farsa do Decálogo.

Se o Deus dos hebreus saberia que o Moisés quebraria as “Tabuas Sagradas”, (onisciência), por que em vez de YHWH dar ao Moisés 2 Tabuas frágeis, Ele não deu Tábuas indestrutíveis ou com tecnologia posterior à época de Moisés?

Já que a cerca de 3750 anos atrás, na época atribuída as “Tábuas da Lei de Moisés” os hebreus ainda não possuíam o seu próprio Alfabeto fonético; as informações circulavam de forma verbal, ou usando os hieróglifos egípcios, e somente no ano 600 da era cristã os judeus massoretas criaram as vogais; fica provado que o Decálogo, com cerca de 620 modernas letras hebraicas não passa de uma fraude.

De quem era a voz que Moisés “ouvia”, se em João Cap. V. Jesus Cristo falando a respeito de Deus, mas estranhamente usando as palavras do João, afirmou que: "Ninguém jamais VIU DEUS ou OUVIU a voz de Deus”.

O “Criador” dos Multiversos não vem conversar pessoalmente com simples iludidos, e caso você “converse” com o seu Deus seria uma ORAÇÃO e um Monólogo vão; já se Deus “dialogar” com alguém, se trataria de algum delírio ou alguma Esquizofrenia.

Se você tem certeza de que o Deus Supremo do Universo vem “conversar” pessoalmente com você, da próxima vez, peça a Deus os números da Mega-Sena...

Embora quando o individuo mentalmente perturbado convencia muitos sobre a veracidade de algo ele ainda fosse um lunático; aproveitando que os faraós tinham o poder de vida e morte sobre os súditos, pois se tratava de uma “SOCIEDADE AO SERVIÇO DO REI” e “ao SERVIÇO DE DEUS”, inventou-se que os hebreus foram escravizados por 400 anos, e que Moisés recebeu 02 “Tábuas Divinas” diretamente do Deus YHWH.

A palavra “Mitzrayim” (Egito em hebraico) significa “estreito”, pois o berço da civilização que governou o mundo antigo foi uma região pequena.
O nome “Hebreu” é só um TÍTULO e não uma RAÇA; os hebreus que se mudaram para o Egito ainda não seriam uma Nação, mas um simples Clã.

Quem fugiu do Egito foram os Hyksôs; como o geneticista Michael Hammer da Universidade do Arizona mostrou que o DNA dos antigos Arameus tinha traços com os palestinos, com os sírios ou com os libaneses; alguém estaria mentindo, mas o mentiroso seria a Bíblia e não a História ou a Arqueologia.

Como o Êxodo 6:20 e 6:30, afirma que Anrão “fez” a sua tia Joquebede de mulher, e teve com a mesma o filho Moisés; caso o gago, esquizofrênico, e incestuoso Moisés tivesse existido, a explicação para os “diálogos” de Moisés com “O Criador” estaria numa dissociação mental histérica, algum automatismo psicológico, alguma fraqueza psíquica, ou nos Enteógenos (alucinógenos), e não nas mirabolantes mitologias religiosas.

Moisés é só uma lenda religiosa, e caso ele tivesse existido, quando Moisés desceu o Monte Sinai e apresentou os “Dez Mandamentos” ao povo hebreu, ele poderia estar sob o efeito de algum alucinógeno, de alguma locução interior que “falava” dentro da sua consciência, ou a mente do sofrido Moisés estaria passando por algum distúrbio provocado pelo frio, a altitude, o fanatismo, e o jejum prolongado.
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 27/12/2014
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