Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
A maioria precisava que algum lidere interpletasse as narrativas do “Livro Sagrado”?
Além do hebraico antigo falado pelos hebreus ser diferente do hebraico atual, tanto no sistema gramatical, como na pontuação, nas pausas e no uso das vogais.
Como o “Velho Testamento” era escrito só com letras Cursivas, não se usavam:
Vogais, Pausas, Pontuações, letras minúsculas, PONTOS, CAPÍTULOS separados, o PONTO DE INTERROGAÇÃO, o PONTO DE EXCLAMAÇÃO, a VÍRGULA (varinha), que era usada para separar as palavras, o DOIS PONTOS, as ASPAS, as Letras Capitulares, as Pausas, as duas COLUNAS, ou escrever de forma intercalada...
E o antigo alfabeto dos hebreus continha palavras com as mesmas consoantes, porém com léxicas diferentes, em função das diversas possibilidades vogais escolhidas.
Era comum que as narrativas bíblicas contessem tanto uma Mensagem aberta como outra selada; ou mesmo que contesse duas versões opostas...
Era proibido ler a Biblia, a Bíbla era carrissíma, e a Bínlia era propositalmente escrita num idioma que só a elite conseguia entender; a maioria precisava que algum lidere interpletasse o que se encontra escrito nas narrativas do suposto “Livro Sagrado”...
Isso dava origem a enganos, a adulterações, e possibilitava que o religioso interpretasse o que leu da forma que mais lhe convinha, ou que usasse a Bíblia para defender os seus interesses, pois a pronúncia exata dependia da habilidade do leitor.
Ainda mas que as antigas narrativas religio$as eram reforçadas com a ajuda de desenhos, de expressões, de gestos, de dramatizações, e de emoções, onde as eloqüências e branduras se alternam.
Já que ao se especializar no comércio, e por um dever de ofício, os judeus se alfabetizaram.
E sabendo ler e escrever, eles puderam copiar as lendas e o folclore dos povos com os quais conviviam. Por que deveríamos confiar apenas na Bíblia, se já existiram diversos “Livros Sagrados” como:
O MAHABHARATO dos hinduístas, que tem mais de 05 mil anos; O AVESTA, dos zoroastrianos; o GUGU GRANTH SAHIB, dos sikhs; o BAYAN, dos babis; o KITAB'I'AQDAS, dos bahá'ís; o ALCORÃO, dos muçulmanos; o LIVRO DE MÓRMON, dos Santos dos últimos dias; o BHAGAVAD-GITA, dos vaishnavas; e o TANAKH, dos judeus; que relata histórias, personagens e a vontade de deuses como Javé...
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 08/02/2015
Alterado em 27/07/2015