A biologia impõe limites ao que podemos fazer
Além das emoções interferirem na capacidade de avaliar argumentos; e impedir que o religioso discuta com a mente aberta sobre os dogmas da sua crença...
Independente da fama que tenha do cargo que ocupe, dos outros tipos de habilidades que possua; ou por mais que leia, o fundamentalista não consegue sair do casulo onde se esconde da dura realidade.
Não consegue sair da zona de conforto do seu célebre “Seja o que Deus quiser”.
Não consegue caminhar com os seus próprios pés.
Não consegue deixar de ter mentalidade de rebanho.
Não consegue se responsabilizar pelas suas próprias ações, ou omissões.
Ou não expande a sua mente, ao ponto de em vez de apenas decorar, racionalizar.
Até porque, os religiosos ainda se encontram na chamada fase 01, ou fase PRÉ-CONVENCIONAL de desenvolvimento moral...
Onde tanto a personalidade, como as necessidades, os sentimentos, as progressões de pensamentos, as Compunções, e as “Desordens Obsessivas Compulsivas” (onde o individuo sente uma necessidade irresistível de fazer coisas que não deseja fazer), são o resultado dos processos biológicos e corporais que estariam fora do nosso controle; e não de absurdas, e risíveis “influências malignas” que os mitológicos Demônios exerceriam sobre os humanos...
Por não possuir a chamada inteligência intrapessoal ao extremo, fica explicado porque mesmo havendo 7,5 bilhões de humanos, o religioso acredita que o seu Deus passaria 24 horas por dia policiando simples “operários descartáveis”; de um Universo gigantesco, e com setilhões de astros, que segundo os fundamentalistas teria sido construído apenas para o deleite dos humanos...
Pois tanto a INCONSCIENTE MEMÓRIA IMPLÍCITA, como o medo FOBIA, os comportamentos impulsivos, os atributos de gênero, e a necessidade de acreditar, são determinados pela biologia do cérebro, e não pelo verniz da educação.
Na chamada fase PRÉ-CONVENCIONAL, como o cérebro do religioso não consegue compreender o mundo, segue de forma automática os determinismos da sua crença, ou não consegue ter empatia com os que orbitam a sua volta...
A motivação para o “Homem médio” REAGIR ou fazer o bem é determinada mais pelo medo de ser punido, ou pela possibilidade de vir a ser recompensado...
Já na fase 02, que seria a fase do PENSAMENTO RACIONAL INDEPENDENTE, onde se é capaz de questionar a autoridade, se é capaz de pensar de forma racional, se consegue controlar o medo da morte, se consegue entender os diferentes, e se tem noção de que os direitos individuais têm conseqüências coletivas.
Os mais racionais não só aprende AGIR, em vez de apenas REAGIR, decorar, acreditar; ou seguir algum líder fundamentalista...
Como terminam virando agnósticos desiludidos com as jurássicas versões religiosas.