Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
A capciosa pergunta “Qual o sentido da vida, não passaria de uma “cilada”, que já contem um erro na sua formulação, pois não há porque dar sentido a minúscula vida de seres tão insignificantes, que nunca existiram antes, que morrerão para nunca mais viver, e que nos momentos de angustias ainda precisam se agarrar no imaginário “Papai do Céu”...
 
O fato de darmos valor a inúmeras coisas que NÃO DURAM PARA SEMPRE, prova que a vida não precisa ser eterna para ter sentido, mas sim, ser agradável e relevante...
Até porque, viver para sempre poderia ser um tédio, ou mesmo um castigo.
 
E é evidente que algum dia, algum pensador liberto das jurássicas mitologias religiosas resolverá o enigma de, “Qual seria o sentido da vida humana”?
 
Mas para facilitar a resposta eu lembro que inúmeras coisas, como a “JUSTIÇA”, a “IGUALDADE”, a “TRANSCENDÊNCIA”, o “DIA e a NOITE”, a “BELEZA”, os “MILAGRES”, e o “OBJETIVO” das coisas, são apenas CONCEITOS inventados pelos humanos, para fingir que a vida deveria ser justa, ou eterna...

Pois tanto o Universo, como a Natureza não possuem “objetivos” ou mesmo “finalidades”, mas sim, Leis, Conseqüências, e infinitas Mudanças.
E sem o muito para poucos, e o pouco para muitos, o Adapte-se ou morrar da vida não conseguiria premiar os melhores, bem como, castigar os desqualificados...
 
Embora as religiões forneçam um “roteiro”, e um “manual”, onde se tem a ilusão de que depois da morte o Deus X determinaria o destino final dos humanos; a existência da vida humana seria apenas um esforço gigantesco que o Universo realizou, para criar uma espécie capaz de compreender, e de controlar a si mesmo; capaz de racionalizar, e de questionar o sentido da vida; seria uma gigantesca evolução cósmica, e a parte mais sofisticada do ciclo natural da vida biológica...
 
Sendo que a maioria dos usam os recursos que possuem apenas para sobreviver, para obter prazer, e vem se esquivando do enigma da vida, venerando o Deus das lacunas...
Pois mesmo a autoconsciência sendo um evento dificílimo de ocorrer, com o passar do tempo, a convivência competitiva, o Adapte-se o morar da vida, as mutações vantajosas, os recursos disponíveis, o fato da mudança ser um Poder supremo, o advento da Filosofia, e o poder da ciência; os mais racionais começarão entender que os deuses não existem...
 
Já que a ciência é um Poder supremo que não se deixa levar pelos autoritarismos, e não para de investigar; um dia, a ciência do futuro conseguirá responder as perguntas “Qual o sentido da vida”? “Porque a vida é tão difícil para alguns”? Possibilitará que vivamos por um prazo gigantesco; Fará com que aumentemos a nossa inteligência, ao ponto de ser capaz de compreender o incompreensível...
E fornecerá as respostas que as jurássicas mitologias religiosas nunca conseguiram explicar...
 
Por exemplo, na Antiguidade, como não se conhecia as leis que comandam a tirania da sobrevivência, era comum a crença no destino traçado pelos deuses, que supostamente intervinham na vida humana.

E mesmo atualmente, os que vivem numa sociedade ao serviço do Deus das Lacunas, são condicionados não questionar, acreditar sem refletir, e substituir a realidade por agradáveis mitologias religiosas...
 
Você consegue imaginar o prazer que seria viver sem o medo dos mitológicos castigos divinos; sem precisar se contentar com as migalhas da vida; podendo fazer tudo o que deseja; ou sem ter que se preocupar com as crendices religio$as?
                                                                                
Além de a ciência ser a única forma que dispomos para conhecer o mundo que nos cerca; como a ciência fabricar teorias cada vez mais confiáveis, e que estão sempre melhorando, isso possibilita que a ciência seja bem sucedida; pois embora a jovem e dinâmica ciência moderna não seja infalível, ela possui mecanismos de correções das suas imperfeições, e não admite argumento de autoridade.
 
Se não bastasse que as Religiões sejam fraudes, mitologias, ou versões absurdas que foram fabricadas antes que a ciência tivesse nascido, tivesse crescido, tivesse estudado, ou tivesse se tornada culta...

A ciência estaria separando o que é real, do que é apenas uma fé cega, fanatismo, ou ignorância...

Pois a insaciável curiosidade humana já produziu informações suficientes para desmentir as supostas “revelações” religio$as; até porque, “A Ciência é o triunfo do Conhecimento sobre a ignorância”.
 
E as Religiões não tem nada a ver com sabedoria, ou com a realidade da vida, mas sim, com fantasias, com alguma fé irracional, com o medo do desconhecido, com alguma Incredulidade sonsa, e com a necessidade que os iludidos ainda têm de se agarrar em amigos imaginários.
 
 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 25/01/2016
Alterado em 15/02/2016
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