Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Quem realmente escreveu o Velho Testamento?
Ainda que Moisés tivesse existido, como os hebreu escreviam usando pedras, Moisés  não poderia ter escrito as mais de 700 mil letras que formam o Pentateuco...
Qe são os 5 primeiros livros da Bíblia: Genesis, Êxodo, Levi tico, Números e Deuteronômio...

Atualmente a Bíblia tem 3.566.480 letras, e é só uma Wikipédia religiosa que com o passar do tempo foi sendo cada vez mais aprimorada.
 
Quando perguntamos “Quem escreveu o Velho Testamento”, os religiosos afirmam que o Velho Testamento foi escrito por Moisés...
Porem como o principal personagem do Antigo Testamento não existiu, fica claro que o Antigo Testamento não passa de uma invenção dos hebreus, ou seja, de mais outra fraude religiosa.
 
Embora no passado cada tribo reverenciasse mais um Deus específico, e “explicasse” a origem da vida ao seu modo; é evidente que mesmo antes da escrita, as mitologias contadas em volta das fogueiras foram absolvidas e unificadas numa Grande narrativa religiosa.

Pois desde a pré-história, uma das principais características culturais dos humanos foi contar as façanhas dos que se destacaram, ou “explicar” os fenômenos da Natureza usando bravatas sobre poderosos seres imaginários, que supostamente controlariam a vida e o Universo...

E isso fez surgir às crendices religiosas que se originaram da antiga Astrologia, e que foram tentativas jurássicas de compreender o mundo sem a ajuda da ciência, sem racionalizar, sem duvidar, e se agarrando na fantasia de que poderíamos “contar” com a ajuda de algum amigo imaginário... 
 
Até porque, todos os “Deuses” são apenas Arquétipos religiosos fabricados pelas mentalidades supersticiosas, equivocadas, ou desinformadas.
 
Em 2010, os pesquisadores do ITM Instituto de Tecnologia de Massachusetts, por meio de modelos probabilísticos descobriram que o Pentateuco não foi escrito por Moisés; e que a Bíblia estaria infestada de LENDAS, de CRENÇAS, de SÍMBOLOS, de ERROS, de ACRÉSCIMOS, de FRAUDES, de COGNATOS (palavras que possuem o mesmo radical em diferentes idiomas, por possuírem a mesma origem), de LATENCIAÇÕES (passagens bíblicas que reportam as coisas de um determinado jeito, e depois contam versões diferentes, ou mesmo opostas), de AMBIGUIDADES (quando se tem uma frase com mais de um sentido), de POLISSEMIAS (os vários significados de uma mesma palavra), e de “DUPLIPENSAR”; (a tática de se fabricar duas versões OPOSTAS, e aguardar que alguma das versões seja considerada verdadeira).
 
Em 2011 um software de inteligência artificial desenvolvido pela Universidade de Bar Ilan analisando o estilo, a caligrafia, e a escolha das palavras usadas, provou que livros como o Gênesis e o Pentateuco foram escritos por múltiplos autores, de diferentes épocas.
E que os 5 livros do Pentateuco sequer têm o mesmo autor, estão infestados de textos sumérios eu babilônios, e os próprios exegetas da bíblia já reconheceram que o Gênesis tem 02 autores chamados de Javista e Eloísta.
 
Apesar do “Antigo Testamento” ter começado ser escrito na Palestina, e os religiosos usem Isaías 45:12 para afirmar que o Deus Yahweh criou os céus, criou a Terra, e criou o homem; a maioria dos artigos foram escritos em diferentes épocas, em vários lugares, e por incontáveis pessoas.
 
Sendo que algumas partes do Antigo Testamento vieram da cultura Babilônia, durante o Século 06 a.C, (quando os judeus viveram em cativeiro, por cerca de 50 anos).
Outras partes foram absolvidas das lendas egípcias.
 
Como o “Povo de Deus” mesmo rogando a ajuda divina com fé e persistência, foi escravo dos babilônicos por cerca de 50 anos, até que Ciro II, o Grande (fundador do Império Persa), subjugou a Babilônia e permitiu o retorno dos judeus a Palestina; em 458 a.C., Esdras remodelou a lenda de Sargão de Akkad e a transformou no Êxodo bíblico.
 
Como a lenda de Moisés se passaria a cerca de 3300 anos atrás, quando os hebreus ainda eram nômades, e só escreviam em pedra...
E as principais fontes do Pentateuco são as antiguíssimas lendas orais JAVISTAS, que eram contadas de pai para filho no Sul do reino de Judá, onde se adorava o tetragrama YHVW, que depois virou o Deus Javé.
 
Os Sábios hebreus temendo que a Torá Oral, e as lendas orais ELOÍSTA, que circulavam no Norte de Israel, onde se adoravam os Deuses Elohins; e as lendas que foram absolvidas durante o cativeiro babilônico fossem esquecidas, decidiram escrever o que era estudado, e as diferentes opiniões de cada Beit Midrash, e foi assim que cerca de 1500 anos após a suposta outorgada da Torá no Monte Sinai, a Mishná foi criada.
 
Esdras reescreveu as tradições populares, bem como, aprimorou e deu um caráter de acontecimento histórico ao conteúdo da Bíblia falada.
Esdras (foi um “Sofer”, um "Educador", um Escriba e um líder religioso), ele transformou a escravidão babilônica na “escravidão egípcia”, e fez crescer a identidade racial e religiosa do povo de Judá.
 
Esdras modificou os caracteres do Hebraico antigo ou Ivrí, de origem canaanita, que era falado desde a época dos patriarcas, para os caracteres chamados Shurita, que foram trazidos da Assíria.
Mas os caracteres novos em nada substituíram a fonética da escrita original.
Esdras reescreveu o “Livro das Revelações” ou “Livro da Lei”, pois a “Casa de Deus” havia sido queimada a fogo, com todos os seus utensílios, Crônicas 36:19.
 
Em torno de 285 a. C., o Rei egípcio Ptolomeu II, determinou que apenas o Pentateuco, e não toda a Torah fosse traduzida do hebraico para o grego.
E depois de ser remodelado, e adaptado para a cultura local, o Êxodo foi traduzido para outros idiomas...
Sendo que se gastou cerca de 2500 anos para ser escrito no antigo português arcaico, e levou mais 4 séculos para virar a moderna Bíblia atual.
 
O Talmud Sanhedrin 21b e 22a informam que os caracteres antigos foram modificados por Esdras em torno do quinto século antes da Era Comum, e adotado pelos lideres religiosos judaico.
As mudanças feitas por Esdras foi uma estratégia no sentido de manter viva a Torá, e justificar os que se encontravam sob a “proteção de Javé”, em 598 a.C, terem sidos escravizados por Nabucodonosor II.
 
Sargão virou a personagem Moisés, filho de Amram (Am-Rama), com a Lo-Ka-Bed, (Jocabed).
Os 50 anos de cativeiro babilônico foram transformados nos 400 anos de cativeiro egípcio.
O macabro Nabucodonosor II virou o impressionante Faraó Ramsés II, que ao ser coroado, adotou o nome de Useermaatre Setepenre, (que significa “Rê o moldou, Amado de Amón”).
 
E tudo foi feito para que a lenda de Moisés viesse a ser uma das fontes primárias dos princípios éticos que sustentaram as civilizações Ocidentais.
 
 
 
 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 09/07/2016
Alterado em 10/07/2016
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