Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Acreditar no castigo infernal só piorou o problema de morrer...

Para que você deseja continuar vivo, se a sua vida é inútil?
Os reencarnacionistas vêm tentando “explicar” que as desigualdades sociais e os problemas genéticos têm base no carma ou na reencarnação...

E embora morrer permita escapar do nosso destino, caso a vida se torne horrível...
 
Quando o cérebro humano entendeu que a morte é inevitável, ele se desesperou,  broquiou o raciocínio fático.
Sendo que o medo e o instinto de sobrevivência fabricaram à ilusão da vida eterna oferecida pelas religiões...

Mas como só a ciência do futuro será capaz de solucionar o desafio de se poder viver até quando desejarmos.

Acreditar na ameaça do castigo infernal criado pelo bondoso Deus de amor infinito, só piorou o problema, de morrer...


Até hoje, tanto a MORTE, como a EUTANÁSIA seriam necessários, e até mesmo inevitáveis; pois quanto mais envelhecemos mais feio, mais decrépito, e mais obsoleto ficamos, e mais dificuldades temos de superar os concorrentes jovens...

E como a sobrevivência biológica da espécie humana repousa sobre os indivíduos MAIS NOVOS, e não sobre os mais idosos; a seleção natural não tem interesse de eliminar os mecanismos que são prejudiciais para os idosos decrépitos.

Até porque, sem oportunidades, sem felicidade, sem beleza, e sem SAÚDE, a longevidade não passaria de um estorvo inútil, caro, e sem sentido.

Embora o homem moderno viva numa “bolha” protegida, confortável, e bem diferente do mundo animal, onde se é degustado vivo, e aos pedaços pelos concorrentes mais aptos, ou mais oportunistas.

Não necessite fugir de predadores, não precise caçar o único alimento do dia, não necessite encontrar um local seguro para passar a noite, e não tenha que evitar comer plantas venenosas.

Como o maior castigo do homem não seria a morte, mas sim, alguma deformidade, o arrependimento, e a decrepitude provocada pela velhice...

Quando viver se tornar inútil, sem serventia, ou algum castigo, uma eutanásia, ou alguma morte tranqüila na velhice seria o ideal...

Pois além da morte VALORIZAR a vida; ser um DESCANSO, e ajudar que a vida se RENOVE... Viver eternamente (em condições de extrema velhice) seria um “castigo”, ou uma covardia que só o indivíduo incapaz de conviver com a realidade aceitaria.

Enquanto que a ciência não for capaz de corrigir tanto as DEFORMIDADES como as doenças incuráveis (que o suposto Deus bíblico teria criado)...

E não alcançamos a capacidade de viver com saúde para sempre...
Só podemos usufruir a possibilidade de ter uma morte “bem sucedida”.
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 25/10/2016
Alterado em 26/10/2016
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