Síndrome do Abandono

Conviver com alguma devastadora “Síndrome do Abandono” (da época onde para sobreviver dependíamos de quem nos colocou no mundo), e uma das tarefas mais difícil, que o individuo sensível, carente, frágil, ou solitário pode precisar ter que enfrentar...

E se já é horrível ser abandonada por algum dos genitores, imagine o estrago que causa no futuro relacionamento conjugal ser abandonada por alguém do sexo oposto.

Como a Síndrome do Abandono é uma ferida psicológica que nunca para de doer, a sofrida vitima costuma se tornar do tipo que procura carinho e segurança a qualquer custo, e que sempre duvida do amor que recebe...
Ou então termina não gostando de ninguém, e ao agir dessa forma alastra ainda mais a abominável Síndrome do Abandono...

Se pesquisarmos a vida dos grandes vultos da história humana, encontraremos inúmeros indivíduos que passaram por alguma Síndrome do Abandono, pois a Autofobia faz o individuo amadurecer mais rápido, virar autodidata, e ser capaz de enfrentar grandes desafios...

Em 1970 eu tive uma linda noiva com Síndrome do Abandono, que conquistava e depois abandonava quem teve a ingenuidade de se apegar ao seu chame, se encantou com a sua falsa alegria, admirou a sua imensa beleza física, ou valorizou a sua juventude...
Embora os 04 anos que passamos juntos tenham sidos os melhores e mais emocionantes anos da minha juventude...

Um dia, o macabro “Eu vou deixá-lo antes que você me deixe”, destruiu um amor que era lindo, e produziu trituramentos mentais tão fortes que eu tentei me suicidar, e a ex noiva se matou, mesmo estando em pleno resplendor da sua mocidade...

Foi o suicídio da minha ex noiva que abriu a minha mente, e embora devamos fugir dos com Síndrome do Abandono; as mulheres importantes da minha vida passaram por alguma Síndrome do Abandono, pois eu sendo simpático, amigo, compreensível, grudento, sem egoísmos, e capaz de entender até os sentimentos mais profundos da Psique feminina, eu irradio a imagem de quem oferece segurança.