Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Até quando se legislara sobre a BIOLOGIA das mulheres?

Para questionar a bioética, os hipócritas, e os que se acham no dieito de legislar sobre a biologia dasmulheres, e que tentam impedir a todo custo que a gestante se liberte da armadilha sexual de produzir filhos.

Em 1971, através do “O argumento do violinista”, Judith Thomson mostrou que, a gestante tem sim, o direito de NÃO PERMITIR que o feto use o corpo da mãe, para nascer...
E que a morte do feto é um evento separado, do direito de abortar...

De repente você acorda e descobre que está numa cama, onde um violinista, que sofre de Insuficiência renal, se encontra conectado a você, de tal forma, que os seus rins purificam o sangue de ambos...
E caso o famoso violinista seja desligado de você, antes de completar 09 meses, isso irá matá-lo...

Do ponto de vista moral, questionamos por que você teria a obrigação de aceitar esta situação, que lhe foi imposta?
Ainda que o seu sacrifício sustente a vida do violinista, que depende do seu corpo para sobreviver?

A brilhante analogia elaborada em 1971 pela Sra. Judith Jarvis Thomson, mostra que o aborto é moralmente lícito, pois da mesma forma que ninguém é obrigado sustentar a vida do violinista que depende de um corpo alheio para sobreviver...
A gestante também não é obrigada deixar um “parasita” que se aproveitou de um momento de obscuridade da mãe, que estava distraída, para invadir o seu ventre...

Porem, mesmo sendo impossível impedir os diversos tipos de abortos, os autoritários, os fundamentalistas, e os mais emotivos do que racionais, tentam a todo custo legislar sobre a BIOLOGIA das mulheres.
Insiste que o aborto deve continuar sendo proibido...

E tentam a todo custo alastrar a ultrapassada versão machista de que:
A gestante é obrigada deixar que o filho se desenvolva no organismo da mãe, pois a vida do filho é sagrada; mesmo quando se trata de algum feto defeituoso, indesejado, ou que coloca a vida da gestante em risco.
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 24/04/2018
Alterado em 24/04/2018
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