Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
O infinitamente pequeno pode passar para o infinitamente grande, e vice versa?

Nos Sistemas Abertos do Espaço Sideral, tanto a Matéria/Energia pode se transformar no Nada Singularidade, ou seja, no infinitamente pequeno...
Como o “Nada” Singularidade, consegue se expandir para o infinitamente grande...
Por exemplo, o Buraco Negro vai engolindo uma contidade descomunal de Matéria/Energia, e vai diminuindo de tamanho, até desaparecer...
Pois a Matéria (Energia Positiva), ao se juntar com a Antimatéria (Energia Negativa), deixa temporariamente de existir, (1 + 1- = 0).
Mas depois, através do Big Bang, o Estado de Singularidade renasce, produzindo a Poeira Cósmica, que é o material usado pelos “Berçários Estrelares”, para construir o Cosmo.

Apesar da “Entropia”, ou Lei da Termodinâmica, afirmar que:
A desordem de um sistema FECHADO deve AUMENTAR, e não diminuir...
E o “Argumento da regressão ad infinitium”, ou Argumento Cosmológico de Kalam, afirmar que:
“Tudo que veio a existir tem uma causa”...
Já que o nosso Universo é um Sistema ABERTO, e não um Sistema FECHADO, como por exemplo, o planeta Terra, e todos os entes que nele atualmente habitam...
Os ultrapassados conceitos em tela NÃO se aplicam ao nosso Universo.

O Nosso Universo estar se expandindo.
Esta ficando cada vez mais frio...
O céu interplanetário ser escuro...
E podermos detectada o calor restante do momento em que o Nosso universo começou existit, ainda que na forma de Microondas...
Provam que houve um Big Bang...

Tanto a radiação eletromagnética sobrevivente ao processo de reciclagem comoslogica, como a teoria da “Cosmologia Cíclica Conformada” (CCC), explicam que ao invés do Big Bangs ter começar a partir de um único evento, o Universo passou por ciclos constantes de destruição, e de Big Bangs.
Só o Big Bang explica porque quanto mais alto é o número atômico de um elemento, menos freqüente ele é encontrado na Natureza.
Por exemplo, o hélio é o segundo elemento mais comum, mesmo havendo dez vezes menos hélio do que hidrogênio, o oxigênio é o terceiro elemento mais comum, mesmo havendo cerca de mil vezes menos oxigênio do que hidrogênio, etc.

Como o Universo ainda esta se expandindo, a EXPANSÃO do nosso Big Bang já não pode mais ser negada.
O físico teórico Robbert Dijkgraaf, professor do Instituto de Estudos Avançados em Princeton, explica que devido à aceleração cósmica as nossas galáxias vizinhas vão desaparecer lentamente, e nós seremos deixados somente com nossa galáxia.
No Universo vazio, as estrelas vão queimar o seu combustível.
E quando todas as estrelas queimarem o seu combustível, a única força que restará será à força da gravidade, que vai puxar e devorar tudo o que existir.

Em 2010, tanto os cientistas do Instituto de Astrofísica das Canárias, na Espanha; como os cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriram no “Espaço profundo”, moléculas de hidroxila (OH), um precursor cosmologico da água H2O...
Já que o Hidrogênio é o elemento mais comum do nosso universo, e o oxigênio é o terceiro elemento mais abundante, a indispensável água H2O pode ser encontrada em abundantes locais do espaço; presa dentro de minúsculos grãos de poera estrelar...
Além da água ser a “Cola” universal, a água existente no corpo humano veio do Big Bang, (através do hidrogênio), e tanto o oxigênio, como o carbono, foram fabricados pela fusão nuclear no interior das estrelas, sendo que a maioria do ferro foi produzido pelas supernovas.

Em 2016, as informações fornecidas pela sonda Cassini da NASA, provaram que as fissuras existentes no terreno polar ao Sul do planeta Encelado, ejectam compostos químicos percursores da vida...
Como acontece nas aberturas hidrotermais do fundo do mar terrestre, que sustentam comunidades ricas em vida e são ecossistemas alimentados por energia química em vez de luz solar.
“Algumas das vias metabólicas mais primitivas utilizadas pelos micróbios nesses ambientes envolvem a redução do dióxido de carbono (CO2) com H2 para formar metano (CH4), em um processo conhecido como metanogênese”,

Já sabemos que viemos das estrelas, que somos matéria estrelar em evolução...
Já sabemos que os seres são condicionados a ter que sobreviver a qualquer custo...
Já sabemos que somos condicionados a querer passar os nossos genes aos nossos filhos...
Já temos consciência de que a única coisa eterna no nosso Universo é a mudança, e de que é preciso se adaptar ao ambiente em que vivemos...
Já sabemos que somos o Universo tentando compreender a si mesmo, e tentando assumir o controle do seu próprio destino.
Já sabemos que tudo o que aconteceu com os humanos ocupa menos de um minuto do “Calendário Cósmico”...
E já compreendemos que o melhor seria LEVAR A VIDA PARA povoar OUTROS MUNDOS, do jeito que desejamos, ao invés de apenas ficar procurando pelo que nem mesmo sabemos se existe...

Tanto a “Teoria do MultiVerso”, como a “Teoria do Universo Oscilante”, a “Teoria do Universo Bolha”, a “Teoria do Grande Rebote”, a “Teoria da Inflação Caótica” de Guth, a “Teoria do Infinitamente grande”, a “Teoria do Infinitamente pequeno”; e a “Panspermia”, explicam que existem infindáveis planetas, e que alguns astros acabariam reunindo as condições necessárias para que a vida possa surgir...

O nosso Big Bang forneceu o Hidrogênio, as estrela transformaram o hidrogênio nos elementos da “Tabela Periódica”, a Panspermia, a Compressão Adiabática, as Fumarolas, e a energia fornecida pelo nosso Sistema solar transformaram os elementos químicos em Cristais e Zoófitos, que evoluíram para seres biológicos, pois de acordo com o passado do Cosmo, a “festa” da vida teria podido se realizar.

Mais se o planeta Terra não estivesse numa zona habitável do sistema solar...
Se o planeta Terra não realizasse os movimentos de Translação...
Se a Água terrestre não estivesse no estado liquido...
Se não houvesse a Panspermia...
Se não tivesse havido o “Grande evento da oxigenação”...
Se a Camada de Ozônio terrestre não tivesse se formado...
Se não houvesse os “Campos magnéticos terrestres”, etc.
A vida baseada no carbono não teria surgido no planeta Terra.
 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 19/06/2019
Alterado em 19/06/2019
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