Embora as crenças religiosas ajude o místico manter o foco e as rotinas.
Ajude ter boas expectativas, e faça o devoto fantasiar que a vida humana teria alguma suposta grandiosa finalidade...
Tanto a realidade como o niilismo, e o darwinismo argumentam que:
No que diz respeito ao Cosmo, a vida humana não tem Sentido, não possui Objetivos, não tem Propósito, e não tem nenhum tipo de Valor Intrínseco...
Entretanto, já que o mais importante é ser feliz, e não apenas ter razão...
E sem expectativas agradáveis não VIVEMOS, mas apenas EXISTIMOS.
Para minimizar a frustração de saber que um dia terá de morrer, a maioria dos humanos ainda se agarram na ilusão da mitológica Vida Eterna.
Pois o cidadão comum possui pouco Equilíbrio Psicológico.
Não tem Força Mental suficiente para conviver com o lado ruim da realidade, não aceita que a morte é o fim de tudo…
Pode surtar, pode ficar deprimido, ou pode terminar virando religioso.
E é comum que nos momentos de sofrimentos ou angustias tanto o fanatismo religioso, como a voz da emoção, e o medo fobia, termine falando mais alto do que a voz da razão.
Principalmente se o indivíduo não tiver nascido para ser um intelectual, mas sim, para ser um simples Operário Descartável...
Resumindo, tanto a “Justiça”, como a Igualdade, o Mal, o Pecado, a FINALIDADE da vida humana, a mitológica Vida Eterna, etc.
São apenas jurássicas e primitivas ilusões reconfortantes, que os ignorantes místicos do passado inventaram, com o objetivo de fingir que a existência humana tem algum grandioso objetivo.
Sendo que podemos aproveitar as eventuais e passageiras oportunidades que a culta, fascinante e confortável vida atual nos oferece.
Ou viver no mundo mágico do faz de conta.
Como ainda acontece com a maioria dos místicos.
Que mesmo depois de adultos, continuam acreditando na desinformação de que, nos momentos de angustias sempre poderíamos contar com a ajuda divina, do bondoso “Papai do Céu”.
O mundo atual tornou-se tão magnífico, fascinante, confortável, surpreendente, e cheio de liberdades, que para os ateus e os agnósticos, já não é mais necessário fantasiar, acreditar na mitológica vida eterna, ou mesmo atribuir alguma absurda missão divina a existência humana.
Além da oportunidade de fazer parte do nosso Admirável Mundo Novo, e de poder aproveitar o que conseguimos obter.
Na festa da vida já não somos mais obrigados adorar algum amigo imaginário, que nos priva de ter prazer, ou que nos obrigava seguir um destino preestabelecido, pelos que alegam falar em nome dos Deuses.