Síndrome do cérebro esperançoso
Poucos humanos têm um equilíbrio mental suficiente para aceitar que:
Antes de nascer Não existíamos, e que ao morrer deixaremos de existir.
Pois em pleno século XXI, a Síndrome do cérebro esperançoso, que acontece com cerca de 90% dos humanos, faz com que milhões de cidadãos, do tipo Operário Descartável, tenham a falsa esperança, e a ilusão de que viverão para sempre.
Assim como, medo das ameaças religiosas, de que serão torturados no fogo do Inferno…
Pode parecer absurdo que até alguém muito inteligente, apenas por ter alguma fé ilimitada nas mitologias religiosas, acredite nas ilusões que estão na contramão da realidade.
Porém é comum que mesmos cidadãos com alguma excepcional habilidade matemática, esportiva, linguística, ou musical, tenham dificuldade de aceitar que as suas preciosas crenças não passam de mitologias, ultrapassadas, e absurdas.
Embora o mal, o bem, a Vida Eterna, e os Deuses só existam nas fantasias religiosas.
Como os humanos são curiosos, e necessitam de respostas, na falta de conhecimentos científicos a maioria dos místicos preferem se apegar a qualquer versão sem evidências, do que admitir que ainda não sabemos a resposta.
O religioso chega acreditar no absurdo de que as atividades intelectuais como o juízo e a capacidade de racionalizar seriam imateriais, e estariam além da natureza da própria matéria...
Pois assim como, até cerca de 4 ou 5 anos de idade, as crianças acreditam sem questionar, nos absurdos que lhes são ditos, desde que as narrativas lhe sejam agradáveis.
Os indivíduos com o cérebro místico, até mesmo na idade adulta continuam substituindo a certeza da morte, por crenças ridículas e absurdas, que desprezam a realidade.
Enquanto o cérebro dos Religiosos Fantasia, Decora e Repete as absurdas mitologias que desde criança lhe foram passadas, sem se interessar em conhecer a realidade…
Os Agnósticos tendo um cérebro mais sofisticado, mais Realista e mais Racional, compreende que a vida surge onde existe condições para que isso aconteça.
E sem que seja necessário a intervenção de algum mitológico Deus.
Principalmente depois que as Ilhas Galápagos ajudaram esclarecer que a vida é uma Seleção Natural, onde Sobrevive os mais bens adaptados.
Os pesquisadores da Universidade da Califórnia (UCLA) e da Universidade de Wisconsin-Madison, descobriram provas de que a vida terrestre surgiu há cerca de 3,4 bilhões de anos.
A vida surge onde há condições para que isto aconteça.
E sem a intervenção do mitológico “Papai do Céu”.
Pois quem deu origem às primeiras moléculas orgânicas, foi a poeira que orbitava ao redor do Sol, decomposta pela radiação ultravioleta.
Somos poeira estrelar, num eterno processo de mutação.
Viemos do Cosmo, e vamos retornar ao Cosmo.
Já todas as jurássicas e absurdas mitologias religiosas não passam de algum terrorismo psicológico, ou de falsas promessas, que jamais irão se realizar.