O maior “castigo” dos orgulhosos
Na didática e inesquecível música lenta chamada “Castigo”, a sofrida compositora e cantora Dolores Duran (nome artístico de Adiléia Silva Rocha, nascida na Cidade do Rio e Janeiro em 1930, e falecida em 1959), escreveu que:
♪Agente briga, diz tanta coisa que não quer dizer, briga pensado que não vai sofrer, que não faz mal se tudo terminar... ♪
♪Um belo dia a gente entende que ficou sozinho, vem a vontade de chorar baixinho, vem o desejo triste de voltar...♪
Pois o maior castigo dos incapazes de manter um relacionamento feliz e duradouro, é um dia encontrar a sua ex (que poderia ter sido a companheira de diversas jornadas), feliz da vida, e de braços dado com alguém que a soube valorizar.
E se amanhã, quando você estiver sozinho, (e bem mais experiente) encontrar pelas estradas da vida alguma maravilhosa namorada de quem se descartou apenas para busca novas aventuras...
Mas que ainda seja bonita, carinhosa, e esteja de braços dado com outro homem (que soube lhe dá valor), e com quem ela teve lindos filhos...
Não chore o que passou, e não lamente as oportunidades que você desperdiçou, mas sim, aprenda com os seus erros...
E “FAÇA DE CONTA QUE PARA VOCÊ ELA NÃO É NINGUÉM”…
Pois “a chance que você perdeu, nunca mais você terá”, e o amor que um dia o acalentou renascera em outros corações...
Se já não bastasse que estar sempre perto de alguém nos transforma no “alvo” onde as frustrações são projetadas; a “Síndrome dos QUE FRACASSAM AO TRIUNFAR” é uma característica psicológica, é inata, dos que perde o interesse assim que consegue o que tanto desejava...
Pois tanto o cafajeste, como o Don Juan, e os que passam a vida procurando “novas aventuras”, não buscam a sua “Alma Gêmea”.
Não nasceram para passar a vida toda ao lado de uma única companheira.
E mesmo tendo muitas mulheres, nunca ficam satisfeitos...
Como aconteceu com o famoso Don Juan Tenório da Espanha, que após seduzir e cópula com inúmeras mulheres que no momento despertaram a seu tesão, logo se voltava para novas conquistas...
Além do Don Juan nunca ficar satisfeito, sempre procurar novas aventuras, e achar que poderia ter feito melhor, o Don Juan já traz nos seus genes todos os mecanismos necessários para agir como sedutor, ou então para improvisar da melhor maneira, e nos mais convenientes momentos.
Até porque, mesmo que o Don Juan não seja rico, não seja bonito, ou não seja jovem, ele é capaz de arrebatar diversos corações femininos...
E se mesmo não possuindo o perfil do conquistador inato, no lugar de qualidade você almejar quantidade, nem tudo está perdido; torne-se rico, ou famoso, que você terá dezenas de aventuras amorosas.
Mesmo a fase 01 do casamento sendo espetacular, como repetir ao infinito a mesma rotina pode ser o jeito mais eficiente de desvalorizá-la.
Caso o indivíduo não se apaixone, não fique “viciado”, ou não valorize as qualidades da sua parceira, mais sim, deseje estar sempre trocando de mulher, ele terminará enjoando da antiga mulher.
Outro agravante típico dos que não se apegam a ninguém, é o fato do sedutor assim que consegue triunfar fracassar, bem como, perde a oportunidade de ser feliz até que a morte os separe.
Quando algum cafajeste que (prefere quantidade em vez de qualidade), se vangloriar de que já ficou com centenas de mulheres, não sinta inveja do cidadão incapaz de encontra a sua outra metade, mas sim pena, ou mesmo SUPERIORIDADE INTELECTUAL...
Pois é frustrante que depois de conseguir algo que se desejou muito, e que deu trabalho para conseguir, o animalesco cidadão não fique satisfeito, e sequer consiga manter um relacionamento duradouro…