A maioria substitui a realidade por expectativas agradáveis
Só a inteligência INTRAracional ou ULTRAracional possibilitam que superemos a necessidade emocional de acreditar nas mitologias religiosas.
Pois os humanos nascem com o cérebro em construção.
E apesar do cérebro humano e desde o nascimento vá aprendendo e amadurecendo.
Alguns instintos podem ser mais poderosos do que a racionalidade.
Até porque, excluindo os que passam por transformações dolorosas e difíceis, porém capaz de abrir a mente.
O cérebro dos humanos só costuma atingir a plena maturidade mental em torno dos 30 anos de idade.
Sendo que o populacho brasileiro ainda é do tipo emocional, que apenas reage aos acontecimentos, e não do tipo racional, que age.
Por mais inteligente que o cidadão possa ser em outros quesitos…
Quando se trata do fato incontestável de que tudo o que nasce também morre.
A maioria tem dificuldade de aceitar que a morte é o fim da vida.
Pois a tarefa mais difícil que o cérebro consegue realizar é ser CAPAZ DE ACEITAR A REALIDADE, sem inventar expectativas que lhe sirvam de consolo...
Já que a capacidade de compreender a Realidade só pode ser alcançada através da Inteligência Existencial, e da interdisciplinaridade.
Pois quanto mais você souber, mais poderá combinar os conhecimentos adquiridos, e enxergar a vida em profundidade.
A interdisciplinaridade é uma tentativa de conciliar o conhecimento racional e o conhecimento sensível, através da relação entre saberes diferentes, mas que são fundamentais para o sentido da vida.
Só alguns poucos humanos (entre todos os outros tipos de seres existentes), possui um equilíbrio emocional tão desenvolvido ao ponto de aceitar que para o nosso Universo a numerosa, insignificante, e passageira vida humana não precisa ser ETERNA, não precisa ter algum “PROPÓSITO”, não precisa ter alguma “FINALIDADE”, ou mesmo não precisa ter algum “SENTIDO”...
Nietzsche explicou que “Por vezes as pessoas não querem ouvir a verdade, porque não desejam que as suas ilusões sejam destruídas.”
Apesar de Deus e a Alma serem apenas ilusões, por não aceitar que a morte é o fim da vida, e não admitir que só existe o mundo físico, o místico ignora a realidade.
Se agarra nas expectativas reconfortantes,
Insisti que a vida humana teria alguma reconfortante FINALIDADE, que teria algum PROPÓSITO, ou que teria algum SENTIDO…
E substitui a realidade por absurdas fantasias religiosas.
Pois o religioso NECESSITA (tanto de forma emocional como psicológica), acreditar no seu imaginário “Papai do Céu”.
E se agarra nas expectativas que só faz sentido no mundo da fantasia…
Já que no quesito religião o cérebro do religioso fundamentalista possui um Déficit cognitivo, ou não passou da fase do pensamento mágico, para a fase onde se consegue conviver com a realidade.
É impossível o religioso fundamentalista conseguir “Pensar fora da caixa”, ou ir além dos limites impostos pela sua genética.
Pois apesar de o religioso conseguir enxergar os absurdos existentes nas mitologias alheias, quando se trata das suas próprias crenças, a Racionalidade fragmentada do religioso é sufocada pelos instintos, pelas expectativas, e pelo lado emocional.
Se já não bastasse que as diferenciações cerebrais dos humanos sejam influenciadas pela Genética, pelos Hormônios, pelos Fatores ambientais, por se ingerir poucas proteínas animais, pelo fato do feto ter tido o cérebro esmagado (ao passar pelo canal de parto da gestante), etc.
As 4 estruturas cerebrais dos humanos chamadas NIHA “Núcleo Intersticial do Hipotálamo anterior”, determinam como o cérebro funcionará.
Determinam o tipo de personalidade que cada cidadão possui.
E predispõem o indivíduo para ser religioso, assim como, para ser dependente químico, ser boêmio, ser homossexual, ou possuir alguma falhas de caráter.
A Ciência cognitiva e a Neurociência explicam que:
Ao envelhecer e perder milhões de neurônios, o outrora agnóstico do passado pode não conseguir mais conviver com a realidade.
Ou precisar se agarrar nas expectativas que gostaríamos que fossem verdadeiras.
E isso explica porque mesmo depois de adulto, e tendo habilidades noutras áreas, o religioso continua acreditando nas versões infestadas de mitologias, sem conseguir enxergar os absurdos que violam as leis do Cosmo.
Resumindo, toda intencionalidade baseada na força numérica, na ética, na moral, na “Justiça”, ou em alguma mitologia religiosa, não passam de atributos inventados pelos humanos.