Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Uma conversa inesquecível com o Simon Wiesenthal

Por mais de 15 anos eu consertei, no próprio local, as TVs da marca Philips de diversos hospedes do LAR VELHOS ISRAELITAS BENE HERZIL, de Ipanema, RJ
E em torno de 1978 um simpático, inteligente e idoso cliente judeu, com quem eu conversava muito, me contou que:
Quando adolescente o Hitler ao segurar uma cabrita para que os seus companheiros judeus, mais uma vez praticassem zoofilia com a cabrita.
O Hitler teve a infeliz ideia de urinar na boca da cabrita, e que a cabrita incomodada com a urina do Hitler, mordeu os “documentos” de macho do Hitler com tamanha força, que o transformou de um fogoso adolescente, num sofrido mutilado sexual...

No inicio de 1979, ao ir concertar uma TV colorida da marca Philips, modelo KL1, numa residência de judeus, que ficava no final da Rua Von Martius, no Jardim Botânico, RJ
Eu conheci e conversei pessoalmente com o “Caçador de nazistas” Simon Wiesenthal, que tinha vindo a Cidade do Rio de Janeiro, para investigar se o médico Josef Mengele, o “Anjo da Morte”, teria de fato morrido no Brasil.
E assim que eu relatei a história da cabrita, o idoso Simon ficou super agradecido, me abraçou com força, e muito emocionado balbuciou:
“Eu sempre desejei entender por que o Hitler odiava tanto os judeus”!

Tanto o Simon como os outros Judeus que na ocasião estavam presentes, encontraram várias coincidências entre o que eu contei e os fatos que eles já conheciam.
Inclusive a explicação para a macabra tragédia onde o Führer mandou pessoalmente que um aviador bombardeasse a Cidade austríaca de Linz (onde ele passou a sua macabra juventude), até a total destruição da Cidade, provavelmente para matar todos os habitantes, e apagar o seu trágico e sofrido passado...
Já que durante a Segunda Guerra Mundial, o Abrão fugiu do campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, veio para o Brasil, e terminou morando em Copacabana.
Tendo me tornado amigo do Abrão Manela, por mais de 20 anos.
O Abrão confirmou que o Hitler não demonstrava ser gay, porém havia algo de “esquisito” com o mesmo, pois apesar do führer admirar as mulheres jovens e extremamente bonitas, ao contrário dos outros alemães, que viviam abusando e importunando as judias adolescentes, o poderoso e cinquentão Hitler não se comportava como alguém que desejasse ter relações sexuais.

Eu sempre ouvir com paciência, com solidariedade e com carinho as lamentações do Abrão referente aos sofrimentos do povo judeu, ao fato da sua segunda esposa morrer de Câncer, e sobre o genro do Abrão tratar a filha do Abrão de forma agressiva...
Pois o saudoso, inteligente e corajoso Abrão foi uma das pessoas que mais me ajudou construir o meu modo de pensar e de agir...
 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 09/08/2021
Alterado em 09/08/2021
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