Qual a finalidade da passageira vida humana?
A capciosa pergunta “QUAL O SENTIDO DA VIDA”, não passa de uma “cilada”, e já contem um erro na sua formulação, pois não há porque dar sentido a minúscula vida de seres tão insignificantes, que nunca existiram antes, que morrerão para nunca mais viver, e que nos momentos de angustias ainda precisam se agarrar no imaginário “Papai do Céu”...
O fato de darmos valor a inúmeras coisas que NÃO DURAM PARA SEMPRE, prova que a vida não precisa ser eterna para ter sentido, mas sim, ser agradável e relevante...
Até porque, viver para sempre seria um tédio, ou mesmo um castigo...
E sem o MUITO PARA POUCOS, E O POUCO PARA MUITOS, o Adapte-se ou morra da vida não consegue premiar os melhores, bem como, castigar os desqualificados...
Embora as religiões forneçam um “roteiro”, e um “manual”, onde se tem a ilusão de que depois da morte o Deus X determinar o destino final dos humanos...
A maioria dos religiosos usam os recursos intelectuais que possuem apenas para sobreviver, para se iludir, e vem se esquivando do enigma da vida, venerando o Deus das lacunas...
A existência da vida humana seria apenas um esforço gigantesco que o Universo realiza, para criar uma espécie capaz de compreender, e de controlar a si mesmo.
Por enquanto, o único sentido da vida humana é uma sofisticação do ciclo natural da vida biológica, onde se tenta sobreviver a qualquer custo, e passar os nossos genes para as novas gerações...
Já que a ciência é um Poder supremo que não se deixa levar pelos autoritarismos, e não para de investigar; um dia, a ciência do futuro conseguirá responder as perguntas “Qual o sentido da vida”?
“E porque a vida é tão difícil para alguns”?
Possibilitará que vivamos por um prazo gigantesco; fará com que aumentemos a nossa inteligência, ao ponto de ser capaz de compreender o incompreensível...
E fornecerá as respostas que as jurássicas mitologias religiosas nunca conseguiram explicar...
Por exemplo, na Antiguidade, como não se conheciam as leis que comandam a tirania da sobrevivência, era comum a crença no destino traçado pelos deuses, que supostamente intervinham na vida humana.
E como as pessoas observavam as coisas acontecendo, mas sem compreender por que tais coisas acontecem, eles terminaram inventando “explicações” mitológicas para o que não conseguiam entender.