Como mesmo antes de conhecer a minha outra “metade”, eu já sentia a sua falta, já precisava dela, e já a amava...
Aos 08 anos de idade, quando eu ainda era uma criança inexperiente, solitária e sonhadora, na tarde do dia em que iriamos entra de férias escolares, ao saímos da Escola eu dei um beijo inesquecível na boca da lindíssima colega Mônica...
Pelo fato de eu ter beijado a Mônica de forma indiscreta e impetuosa, e dezenas de pessoas terem presenciado o meu atrevimento, a assustada Mônica nunca mais me deixou ficar perto dela, e foi assim que eu perdi a Mônica para sempre.
Apesar de eu ainda não saber onde encontrar quem se juntaria comigo, para que formássemos um casal, e juntos passássemos o dom da vida adiante…
Eu sempre tive consciência de que um dia haveria de encontrar uma jovem que enfeitasse a minha vida, que retribui-se o meu amor, e que desejasse ter filhos comigo.
Pois juntos formaríamos um casal, e desse dia em diante, um cuidaria do outro.
Até porque, o amor é o “Tempero da vida”, é desejar orbitar para sempre a pessoa amada, é querer ver o outro feliz, é importar-se com a pessoa amada...
No final de 1966, através de 50 cartas dirigidas ao apresentador Raul Longuras, da TV Globo, da Cidade do Rio de Janeiro, eu incentivei que o Programa “Plantão Policia”, se transformasse no famoso Casamento na TV…
Em 1973, após desmanchar o noivado de 03 anos, com a jovem e belíssima ex noiva, que foi o meu grande amor da juventude, eu coloquei um anúncio pago (que custou cerca de 7 Salários mínimos), numa antiga revista feminina.
Recebi mais de 2.000 cartas, me correspondi com mais 50 jovens, foi em dezenas de Cidades do Estado do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Minas Geras, do Espirito Santo, e até foi numa aldeia de índios em Goias...
Eu aprendi muito, com os erros que cometi durante os meus 5 casamentos.
E cerca de 10 após o trágico suicídio da minha primeira ex noiva, finalmente em 1982 eu encontrei a minha sonhada outra metade, bem como, juntos construímos uma família feliz e maravilhosa, até porque, eu me transformei num ateu convicto, que não precisa das ultrapassadas e absurdas mitologias religiosas.