Nas primitivas mitologias hebraicas do passado não existia o “DEUS DO MAL”.
E deveríamos “TEMER” unicamente a Deus, pois era Deus quem DAVA, quem TIRAVA, quem CASTIGAVA, ou quem RECOMPENSAVA OS HUMANOS...
“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas” Isaías 45.7
Mas como na mitologia persa o “Deus da Luz” Mazda, controlava o “Deus das trevas” Arimã, que só punia ou testava os humanos com a autorização do Deus da luz...
E no zoroastrismo (que é uma religião monoteísta fundada há cerca de 3700 anos, por Zaratustra), existe tanto Ormuzd, o “Deus do BEM”, como “Ahriman”, o Deus do Mal...
Durante o cativeiro babilônico os hebreus assimilaram as lendas dos babilônicos.
E foi dessa forma que em torno de 600 a.C. “SETH”, que era o Deus egípcio da desordem, da traição, e da guerra, dos que viviam ao Norte, inspirou que fosse criado SATAN.
Sendo que Satã foi introduzido no Livro de Ióv (Jó).
O “Diabo” é uma reciclagem de mitologias (como Belzebu, Ahriman, Avatare), ou “Pã”, filho de Mercúrio (Hermes) e de Driopéia, e que seria um ser meio Deus, meio animal, com torso humano, coberto de pelos negros, com cabeça e pés de bode, que deu origem ao termo “Pânico” e “Terror”
Como os Deuses “Bael” e “Pã” eram safados e mulherengos, mas tão populares que por séculos as suas peripécias ainda eram contadas e recontadas; a Igreja não tendo conseguido eliminá-los das lembranças humanas, os transformou no Diabo dos cristãos.
Por volta do século II a.C., o Demônio apareceu em alguns textos apócrifos, como um ser malignos que desorienta os humanos e os levam a cometerem atos deploráveis.
E aproveitando que tanto na antiquíssima mitologias indianas (sobre o Anjo Kroni), como nas lendas religiosas da Pérsia, sobre o Anjo Iblis, 1/3 dos Anjos foram expulsos do Céu, quando se recusaram proteger os humanos...
Pois tanto o Inferno como o Diabo são “ferramentas” de marketing, e sem a “ajuda” do Diabo para amedrontar os rebeldes, Deus jamais alcançaria o grande público.