Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
O grande despertar


Embora a ciência precise descobrir e entender a origem de algo que ocorreu quando ela ainda não existia.
Seja imensamente difícil o finito poder provar o infinito ou explicar a origem da origem...

A nobre tarefa de pesquisar as fronteiras do conhecimento seja um trabalho só para os capazes de entender que quanto mais velha for à religião mais fantasiosa seriam as suas versões.

Algumas descobertas da ciência não possam ser entendidas pelos místicos.
E ainda falte muito para que os crentes acordem.

A singularidade da recompensa que oferecemos aos lúcidos, seria o fato de que, a verdade não está nas versões ignorantes do passado, mas sim, no conhecimento do presente e nas possibilidades do futuro.

E a revelação de que, a felicidade e a completude estão dentro de cada um de nós e não em alguma crença nascida da insanidade.

Os lúcidos estão oferecendo aos capazes de entender, uma fantástica oportunidade de poder recomeçar.

Assim como, uma vida cheia de liberdade, desafios e emoções, que seriam impensáveis para os crentes do passado.

Pois além do tempo atual não está a favor dos místicos ou dos ignorantes; o mundo avançar célere sem esperar que os crentes entendam as mudanças que afetam a humanidade.
E de tempos em tempos ocorrerem revoluções na sociedade.

Até porque, mesmo as crenças religiosas sendo um vácuo de informações, uma insanidade, uma fantasia e um logro lingüístico.
Onde a maioria acredita num Deus virtual, que poderia fazer qualquer coisa e até nos fornecer a “Morada celeste”.

O “Despertar” será um dos acontecimentos mais importantes e significativos da história de uma estirpe que por milhões de anos luta com as superstições.

Pois no futuro só será possível adquirir conhecimentos, ser feliz, ter confortos e consertar a saúde.

Mas ainda assim, não desperdiçaremos nossa única e preciosíssima vida.
E não trocaremos nossas oportunidades reais, pelas ilusões de um mundo fictício e lúdico, que não pode ser provado pela inteligência ou a lógica.
E que depende de penosos esforços de credulidade, para que se acredite no mesmo.

Acordando de um sono milenar

No futuro, a ciência ocupará o vazio deixado pelas religiões arcaicas e anticientíficas, uma vez que as mágicas e ultrapassadas religiões (que há milênios vêm parasitando as mentes das massas com o medo dos castigos divinos e sem nada resolver), não solucionariam os problemas humanos.

E só serviriam para nos impor uma vida cheia de Demônios, Bruxas, Almas penadas, “soluções milagrosas” e pedidos aos virtuais seres extratúmulos.

Chegará o dia em que, o progresso e a verdade farão com que acordemos de nosso “sono milenar” e olhemos para as religiões como mitologias de “uma época assombrada pelo Demônio”; onde o conhecimento era castrado; os pensamentos filtrados e se distorciam os fatos, a fim de manter o povo num transe hipnótico.

Onde éramos induzidos a adorar um Deus virtual, que não podia ser contrariado, nos parasitava com falsas recompensas de uma fantasiosa vida após a morte, e nos atemorizava com ameaças de supostos castigos divinos.

O homem que surgirá dos escombros do Século XXI, não venerará mais fantasiosos deuses virtuais, pois apesar da ciência atual ainda ser “um bebê”, ela estaria crescendo e aprendendo, e logo se tornará adulta, andará com seus próprios pés, fará suas próprias descobertas, escalará as montanhas da ignorância e libertará a raça humana da necessidade de ser um “servo” de algum suposto Deus, que nos impõem o que teríamos de fazer.

Sucede que mesmo a Igreja tendo tido entre os seus contratados, os maiores gênios da música, pintura, arquitetura, escultura e dramatizações.
Que foram usadas de forma eletrizante para incutir na mente do místico a fábula do cristianismo.

E devido a tudo que foi feito, tenha conseguido o maior patrimônio econômico e artístico da humanidade, no "Admirável mundo novo" que nos espera, as superstições se extinguirá, já que para o melhor ou mesmo para o pior, a humanidade jamais será a mesma.


 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 21/12/2007
Alterado em 23/05/2012
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