Lisandro Hubris
A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a astrologia
Textos
Jesus seria um Frankenstein?


Já lhe ocorreu que, Jesus seria um “Deus genérico”, um “Deus transgênico” ou um “FrankCristo”, que foi construído com os despojos de diversos personagens mitológicos...
E que “O Novo Testamento foi escrito a mando do Imperador Constantino?

Até porque, tanto o “Novo” quanto o “Velho Testamento” não são a palavra de algum Deus ou mesmo uma coleção de escritos inspirados pelo “Espírito Santo”.
Mas sim, um produto da atividade humana, repleto de erros, fantasias, absurdos, falsificações e plágios.

Quem escreveu a Bíblia não foi Deus ou o Espírito Santo...
Mas sim, gente de todas as classes, unidos na preocupação de transmitir fé, justiça, amor, fraternidade e fidelidade ao povo, a fim de que não houvesse mais nem opressores nem oprimidos.
Muitos colaboraram para que a Bíblia fosse escrita, mas cada um do seu jeito, pois todos foram professores e alunos, uns dos outros.

Além das “explicações” dadas pelas seitas religiosas serem inconsistentes, absurdas e totalmente contrárias aos avanços científicos.
A fé e a razão são dois pólos contrários e que se digladiam.
Pois as versões religiosas impedem que as massas questionem o que lhes é imposto.
Não corresponde à verdade do mundo real.
E são versões que precisariam ser contestada, repensada ou mesmo substituída por alguma idéia nova; que também poderá estar errada ou incompleta.

Para dar credito as lendas polvilhadas de erros e absurdos.
E no intuito de transformar falácias religiosas em pseudas-verdades, usaram-se jargões como: “Em nome de Jesus”. “Segundo fulano”. “Conta-se que”. “Dizem que”. E o “Sabe-se que”.

Pois os “Livros Sagrados” estão recheados de mentiras e de meias-verdades.
Que foram misturadas com fatos reais e com alguns relatos de má fé.

Todavia é comum que os místicos não se importem em desperdiçar seu tempo e recursos, com fantasias onde a realidade é cuidadosamente disfarçada, pois os místicos necessitam acreditar em explicações mágicas.
E jamais questionam os fantasiosos argumentos emocionais que lhes são apresentados, em oposição aos argumentos intelectuais.

A diferença suprema entre as superstições e a ciência seria que, a ciência por se basear nas Leis de causa e efeito e saber que tudo tem alguma explicação, não acreditaria em “milagres” ou em histórias sobre seres fantásticos que mudaria as Leis do Universo, segundo os seus caprichos e vontade, apenas para policiar, punir ou recompensar os humanos.

Plagiando outras culturas

Como séculos antes da Bíblia ser escrita vários povos como os sumérios, os egípcios e os gregos, já tinham os seus supostos “Livros Sagrados”.
E tanto a literatura criada pelos sumérios, como a criada pelos egípcios e os gregos, eram variadas, belíssimas e mais antigas do que a dos hebreus.

A Bíblia não hesitou em reutilizar as lendas alheias, de modo a dar créditos às suas versões.
Pois se tratava de uma época sem exatidão, desatenta ao tempo, onde as horas se escoavam como a vida, onde não havia os minutos e onde o “dia” era dividido em doze horas, (que só eram contadas do nascer ao pôr do Sol).

Além disso, era comum se amalgamar a Geografia, os fatos, as datas, as lendas e as versões de outras culturas. Pois não existia a noção de plágio.
Não havia a defesa da propriedade intelectual.
E se acreditava cegamente nas versões religiosas locais
Até hoje a Bíblia está repleta de versões idiomáticas, alegóricas ou que utilizariam expressões da cultura e da época em que foram feitas.
Pois quase todos os relatos bíblicos são reestruturações de lendas antigas.

Já ficou provado que a Bíblia se apropriou dos costumes de: Orar, Cantar e Batizar (que veio do Hinduísmo).
Da Reencarnação, que veio do Budismo e do Hinduísmo.
Do hábito de acender Incensos e das Meditações, que veio do Taoísmo, uma crença anterior a Jesus.
Da festa de 25 de dezembro que foi inventada pelos discípulos de Corinto.
Da vinda de um Salvador.
E das profecias e relatos hebraicos.
Já que várias culturas antigas achavam que a ÁGUA era o símbolo da vida e da purificação...
Que os lagos eram passagens para outros mundos...
E que ao ser submerso na água do “Rio Sagrado” o indivíduo renascia espiritualmente...
Teria um encontro com Deus... Limparia-se da antiga existência... E emergiria lavado e renascido...

É evidente que o Batismo cristão foi copiado das antigas religiões pagãs.
Até por que, além do Batismo nas águas de algum suposto “Rio Sagrado”, ter sido uma alternativa barata, viável e popular, para os que não conseguiam arcar com os custos de ter que oferecer algum sacrifício, para poder se purificar.
Séculos antes de Jesus ter nascido, os HINDUS, os EGÍPCIOS e os GREGOS já batizavam.

A Quaresma, que vem do latim quadragésima e que é um tempo do Ano Litúrgico, que corresponderia aos 40 dias de jejum, que precediam a festa da Páscoa, voltada principalmente para os que haviam perdido o batismo e os pecadores que cumpriam penitências, a fim de poderem se redimir dos seus pecados.
Seria um antigo ritual pagão, que teve início no Oriente e foi assumido pelo Ocidente.

A Páscoa, o Céu, o Inferno, a Eucaristia, o julgamento final, algumas festas, cerimônias, alguns símbolos, algumas vestimentas e a lenda de JESUS ter sido incumbido de conduzir os homens em direção a d´us...
Seriam cópias dos textos sagrados do Mitraísmo, que por sua vez, teria plagiado o antiqüíssimo “culto da fertilidade”.


 
 
Lisandro Hubris
Enviado por Lisandro Hubris em 22/03/2008
Alterado em 20/05/2012
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